Cobra pica e mata uma policial penal que estendia roupas no varal
A vítima foi socorrida, mas não resistiu ao veneno da serpente
Uma policial penal morreu na última segunda-feira (25), depois de ser picada por uma cobra jararaca (Bothrops jararaca) enquanto estendia roupas no varal de sua casa. Luciene Pedroza Moreira Santos, de 44 anos, foi levada ao hospital devido às complicações, e por não haver o soro antiofídico na unidade, ela acabou morrendo. A morte ocorreu em Rondonópolis, no Mato Grosso.
A policial estava no sítio, que fica na zona rural de Campo Verde, há cerca de 140Km da capital Cuiabá. Ao receber a picada na quarta-feira (20), ela foi socorrida pelo marido, que também é policial penal. O hospital onde foi atendida primeiramente na cidade não tinha o antídoto para o veneno, e ela precisou ser levada ao Hospital Regional de Rondonópolis, onde, segundo o marido, ela chegou consciente.
Os médicos, porém, disseram que a vítima teve complicações renais pela demora, e teria que ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para iniciar tratamento de hemodiálise. No dia seguinte o quadro complicou, e ela apresentou um coágulo na cabeça.
A policial teve que passar por uma operação pra retirada do coágulo, e após a operação, acabou não resistindo e morreu. Ela foi enterrada em Quirinópolis (GO), onde vive a família.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), no estado há 409 unidades de soro antiofídico, com distribuição em 16 hospitais no estado, e o local onde Luciene foi atendida está entre as que concentram maior quantidade do medicamento.
As picadas por jararaca no Brasil representam 90% dos casos envolvendo serpentes. O veneno pode levar a uma rápida infecção que causa hemorragia e necrose, podendo ser necessária amputação da área comprometida. Elas têm habitos normalmente noturnos, e vivem em ambientes úmidos ou em plantações.
*com informações de g1
