Chefe do gabinete de segurança estabelece novas regras para redes sociais do governo

Perfis institucionais serão gerenciados por equipes compostas por militares, servidores efetivos ou empregados públicos

Por: Estadão Conteúdo  -  27/12/21  -  21:01
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno editou a instrução normativa
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno editou a instrução normativa   Foto: Marcos Corrêa/PR

O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno, editou nesta segunda-feira (27), instrução normativa que estabelece novas regras para o uso das redes sociais dos órgãos e entidades da administração pública federal.


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Pela normativa publicada no Diário Oficial da União (DOU), os perfis institucionais mantidos em mídias sociais deverão ser administrados e gerenciados por equipes compostas por militares, servidores efetivos ou empregados públicos. Servidores terceirizados ficam vedados, exceto quando não for possível seguir a instrução normativa, mas "sob coordenação e responsabilidade de militar, servidor efetivo ou empregado público".


Os órgãos deverão elaborar ato normativo sobre "o uso seguro de mídias sociais", aprovado pela alta administração, que deverá definir a responsabilidade pela autorização e pelo veto à criação de novas contas, assim como o encerramento de contas institucionais em mídias sociais.


Também ficará sob responsabilidade do responsável pela administração dos perfis institucionais fazer a "moderação" do conteúdo enviado por usuários das redes do governo. A portaria estabelece ainda que os administradores dos perfis devem monitorar conteúdos "que possam prejudicar a imagem de autoridades ou de órgãos e entidades da administração pública federal". Além disso, será de responsabilidade do gestor de, adotar procedimentos para o gerenciamento de qualquer crise institucional resultante do uso das redes.


Fica vedado ainda, aos servidores, empregados públicos, militares e prestadores de serviço, estando sujeitos às sanções, a disponibilizar nas mídias sociais conteúdo considerado inapropriado, ofensivo, obsceno, pornográfico, discriminatório e de ódio, entre outros. A portaria passará a vigorar a partir do dia 3 e foi assinada apenas por Heleno.


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