Caixa anuncia linha de crédito para Santas Casas e Hospitais Filantrópicos

Nova linha de crédito terá juros 42% menores do que o praticado anteriormente

Por: Estadão Conteúdo  -  26/03/21  -  01:14
Caixa paga na próxima semana abono de declarações da Rais fora do prazo
Caixa paga na próxima semana abono de declarações da Rais fora do prazo   Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa anunciou uma linha de crédito de R$ 3 bilhões para empréstimos às Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Os financiamentos terão condições diferenciadas, com juros mais baixos e carência no pagamento das parcelas.


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As medidas já haviam sido divulgadas na semana passada, mas nesta quinta-feira (25) o presidente da República, Jair Bolsonaro, promoveu uma cerimônia no Palácio do Planalto para divulgar a iniciativa. O evento contou com a presença de ministros e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.


A nova linha de crédito terá juros 42% menores do que o praticado anteriormente. A taxa é a partir de 0,29% ao mês mais o CDI. O custo total ficará em torno de 6,3% ao ano. O prazo será de até 120 meses (maior que nos contratos atuais, que financiam em até 84 meses), com carência de seis meses até o início das cobranças.


Segundo Guimarães, a mudança nas condições é fundamental para reduzir os juros às Santas Casas e vai permitir à Caixa elevar o volume dos empréstimos às instituições.


Hoje, o banco tem em sua carteira R$ 3,4 bilhões emprestados a 286 Santas Casas. "Queremos emprestar a pelo menos 1.000 Santas Casas a mais", disse o presidente da Caixa.


Para as instituições que já têm empréstimos junto ao banco, a Caixa vai fazer uma pausa na cobrança das parcelas, por um período de 180 dias. Nesse intervalo, não será necessário pagar nem juros, nem o principal do débito.


Guimarães disse que a proposta de uma nova linha de crédito para as Santas Casas partiu de uma conversa com Bolsonaro. Mas ele ressaltou que a decisão foi "matemática". "A Caixa vai ganhar dinheiro com essa linha", disse. "Neste governo, a Caixa nunca ganhou tanto dinheiro, nem reduziu tanto os juros", acrescentou.


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