Brasil deve ter a 14ª maior taxa de desemprego do mundo em 2021, segundo ranking com 100 países

Levantamento aponta que desemprego no Brasil deve subir para 14,5% neste ano, ultrapassando países como Colômbia e Peru

Por: Por ATribuna.com.br  -  11/04/21  -  15:00
Pandemia de covid-19 agrava situação de desemprego no país
Pandemia de covid-19 agrava situação de desemprego no país   Foto: Mulyadi/Unsplash

OBrasil deverá registrar em 2021 a 14ª maior taxa de desemprego do mundo, em ranking mundial dos países com os piores patamares de desocupação. É o que aponta levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, a partir dasnovas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI)para a economia global.


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O ranking com dados desde 2016 compara os índices oficiais dos países e as projeções do FMI para 2021 para um conjunto de 100 economias. Em 2016, o Brasil estava na 27ª colocação.


De acordo com o levantamento, ataxa de desemprego no Brasil deverá subir para 14,5% este ano, ultrapassando a de países como Colômbia, Peru e Sérvia, e caminhando na contramão da taxa média global, cuja estimativa é de recuo para 8,7% este ano, ante 9,3% no ano passado.


Segundo as projeções do FMI,a África do Sul seguirá com a pior taxa mundial (29,7%), seguida pelo Sudão (28,4%) e pela Cisjordânia e Faixa de Gaza (25,1%). Já o país com o menor desemprego deverá ser a Tailândia (1,5%).


Desemprego atinge recorde


Segundo oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ataxa média de desemprego no país em 2020 foi de 13,5%, a maior da série iniciada em 2012. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), o desemprego ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, a maior taxa já registrada para o período, atingindo onúmero recorde de 14,3 milhões de brasileiros desempregados, que está na tendência de aumento.


"A taxa de desemprego do Brasil vai ficar acima de dois dígitos por um bom tempo ainda. Em 2021, vamos ter o problema agravado por conta principalmente da questão fiscal, da ausência de reformas e da demora na questão da imunização contra a covid-19, o que afeta a confiança de investidores e empresários, e atrasa o processo de recuperação do emprego", afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.


*Com informações do G1


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