Agentes de Israel matam segundo homem no comando da Al Qaeda, no Irã

Abdullah Ahmed Abdullah, cujo nome de guerra era Abu Muhammad al-Masri, foi assassinado a tiros por dois homens em uma moto nas ruas de Teerã, em 7 de agosto, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira (13)

Por: Da Agência Brasil  -  14/11/20  -  23:03
A Al-Qaeda não tem a ambição de controlar um território, afirma professor de Relações Internacionais
A Al-Qaeda não tem a ambição de controlar um território, afirma professor de Relações Internacionais   Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

O segundo homem no comando da Al Qaeda, acusado de ajudar a planejar o bombardeio de duas embaixadas dos Estados Unidos na África, em 1998, foi morto no Irã, em agosto, por agentes israelenses atuando a mando dos Estados Unidos. As informações foram publicadas em uma matéria no jornal New York Times, citando fontes de autoridades dos serviços de inteligência.


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Abdullah Ahmed Abdullah, cujo nome de guerra era Abu Muhammad al-Masri, foi assassinado a tiros por dois homens em uma moto nas ruas de Teerã, em 7 de agosto, segundo a reportagem, publicada nesta sexta-feira (13).


O assassinato de Masri, que era visto como um provável sucessor do atual líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi mantido em segredo até agora, disse o jornal.


Não ficou claro qual foi o papel, ou até mesmo se houve um, dos Estados Unidos na morte do militante nascido no Egito, afirmou a reportagem. Autoridades norte-americanas rastreavam Masri e outros agentes da Al Qaeda no Irã há anos, disse a matéria do jornal americano.


A Al Qaeda não anunciou sua morte, autoridades iranianas estão acobertando-a e nenhum governo reivindicou responsabilidade pela ação em público, afirmou a publicação.


O Irã negou a reportagem, dizendo que não havia “terroristas” da Al Qaeda em suas terras.


Uma autoridade norte-americana, conversando com a agência de notícias Reuters sob condição de anonimato, se recusou a confirmar detalhes da reportagem ou a dizer se houve qualquer envolvimento dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido por um comentário. O gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou que não comentaria a reportagem.


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