1ª vereadora com síndrome de Down do Brasil toma posse no RS

Segundo a União dos Vereadores do Brasil, Luana Rolim é a primeira pessoa com Down a ocupar o cargo no país.

Por: Por A Tribuna.com.br  -  22/03/21  -  18:50
  Foto: Arquivo Pessoal

A fisioterapeuta Luana Rolim de Moura (PP), suplente de vereadora, tomou posse por um dia em Santo Ângelo, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Isso aconteceu no último dia 15. Segundo a União dos Vereadores do Brasil, ela é a primeira pessoa com síndrome de Down a ocupar o cargo no país.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Luana assumiu o mandato no lugar do vereador Nivaldo Langer de Moura, titular da bancada do Progressistas que estava afastado no dia por motivo de saúde. Em uma rede social, Nivaldo afirmou que "por conta de um cálculo renal não pode participar da atividade de vereança, e então a Luana tomou posse".


Durante a sessão, a jovem foi participativa. Ela se pronunciou sobre as matérias votadas e, ao final, discursou sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado no último domingo (21).


"Pretendo lutar pela inclusão, pela acessibilidade para todos. Eu quero ser uma representante de todos os jovens com síndrome de Down, entre outras deficiências", afirma Luana.


Nivaldo afirmou que ficou contente com a repercussão do fato.


"Por toda a trajetória de superação e sucesso da Luana, e pelas bandeiras que ela defende, como, por exemplo, a defesa das pessoas com deficiência. Que a Luana sirva de exemplo e incentivo para que cada vez mais mulheres e também as pessoas com deficiência venham buscar ocupar seus espaços em todas as áreas de representação na nossa sociedade e também na política", afirmou o vereador em uma publicação.


'Muito grata e feliz'



Luana tem 26 anos. Foi a primeira vez que ela concorreu como vereadora em 2020. Ela fez 633 votos e ficou como primeira suplente.


"O meu interesse político é desde criança, de seguir a carreira do meu pai, e dos meus bisavôs".


Ela conta que a principal bandeira é lutar contra o preconceito e a favor da inclusão e superação.


"Muito grata, muito feliz, pelo estímulo, pelo apoio que eu tive. Sem explicação".


* Com informações do G1


Logo A Tribuna