Santos fica no empate contra o Bragantino pelo Campeonato Paulista
Alvinegro encerra jejum de quatro jogos sem gols, mas amplia sequência de partidas sem vitória
A boa vontade empatou com a falta de inspiração. Passada a régua, o 1 a 1 com o RB Bragantino, neste sábado (1), em Bragança Paulista, foi um bom resultado para o Santos em campo, mas péssimo nas pretensões de seguir vivo no Paulistão 2021.
Se chega um momento em que as crises no futebol se transformam em uma questão de sorte ou azar nas quatro linhas, cabe ao Peixe, agora, secar o Guarani, para ter esperanças de classificação à próxima fase do Paulista.
O Santos está com 10 pontos, na terceira colocação do Grupo D; o Bugre tem 11, no segundo lugar, e joga hoje, contra o Novorizontino, fora de casa. O Mirassol é o líder, com 17. Já o RB Bragantino, com o empate de ontem, já carimbou o passaporte à segunda fase.
No início da partida, os comandados do técnico Maurício Barbieri fizeram a marcação alta, tentando abafar a saída de bola santista. E conseguiram.
O Santos se viu acuado no próprio campo. Mas, curiosamente, teve a primeira chegada mais aguda na área do adversário. Marcos Leonardo recebeu em profundidade e tocou na saída de Cleiton, mas o zagueiro afastou. Tudo lindo, por um detalhe: o impedimento marcado. A história se repetiu com o mesmo Marcos Leonardo, já aos 35. Recebeu pela direita e chutou com perigo, pra fora. De novo, impedido.
Nesse meio tempo, cresceu em campo a figura de Claudinho. As melhores jogadas nasciam ou passavam pelos pés do meia, artilheiro do Brasileirão de 2020. Logo aos 6, ele deu um passe inteligente para Ytalo, no meio da zaga. João Paulo, atento, saiu do gol a tempo.
A mesma atenção não teve Pará aos 26. Ao tentar sair jogando na área, deu nos pés do atacante Pedrinho, que serviu Claudinho – sempre ele. O meia chutou, a bola desviou na zaga e tirou João Paulo da jogada. Após o gol, o Bragantino se encolheu, dando mais espaço ao Santos. Contudo, desordenado, o Peixe não conseguiu se impor.
O Santos melhorou a postura, o Bragantino perdeu ofensividade. Se o Santos equilibrou as ações, ainda faltava criatividade na armação. Foi quando o meia Jean Motta, aos 17, acertou um petardo no ângulo, mas o gol foi anulado: impedimento de Marinho, que iniciou a jogada.
Ao trocar Gabriel Pirani por Lucas Lourenço e Marcos Leonardo por Allanzinho, Marcelo Fernandes trocou seis por meia dúzia, sem resultado prático – em campo ou no placar.