Santos discute situação de Fernando Diniz em meio à má fase

Segunda-feira é dia de reunião do Comitê de Gestão do Santos. E no encontro, os dirigentes não têm como fugir de um assunto: o trabalho de Fernando Diniz.

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Na derrota por 4 a 0 para o Flamengo, no sábado, em plena Vila Belmiro, o Santos completou cinco partidas sem vitória. Em comum em todos esses jogos, o futebol ruim, sem inspiração no ataque e vulnerável na defesa. Os resultados só não são piores por causa do goleiro João Paulo, que tem praticado grandes defesas, mas que, diante dos cariocas, pouco pôde fazer para evitar a goleada.

Diniz garante não se sentir pressionado. O problema é que seu nome nunca foi unanimidade no clube, e agora, com o time em baixa, a avaliação negativa tende a ganhar força.

Apesar de tudo isso, o discurso oficial é de paciência e confiança no trabalho. Na sexta-feira, durante a apresentação do atacante Diego Tardelli, André Mazzuco, executivo de futebol do clube, fez um comentário nessa direção.

“A gente acredita na continuação do trabalho, estamos recebendo jogadores agora, vamos ter duas semanas cheias de trabalho. Estamos trabalhando com a comissão técnica para buscar evolução dos atletas e saber onde a gente pode melhorar para voltar a ter resultados positivos”, disse ele.

Mazzuco destacou que o treinador terá duas semanas cheias para trabalhar com o grupo após as chegadas de reforços como Léo Baptistão, Diego Tardelli, Augusto Galván e Jandrei, além de Emiliano Velázquez, que está prestes a ser anunciado.

Fernando Diniz assumiu o Santos em maio, um dia após o time se salvar do rebaixamento no Campeonato Paulista, e teve de lidar com a perda de jogadores importantes como Luan Peres, Kaio Jorge e Alison. Com ele, o Peixe foi eliminado da Libertadores e, posteriormente, da Copa Sul-Americana. No momento, a equipe disputa a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.