Pilar do Santos no começo do Paulista, defesa rui e vira problema
Zaga alvinegra sofreu sete gols nos três jogos que realizou após a retomada do Campeonato Paulista
Antes da parada do Campeonato Paulista em razão da pandemia do novo coronavírus, em março, o Santos comandado pelo técnico Jesualdo Ferreira tinha o sistema defensivo funcionando bem. Ao longo dos dez primeiros jogos, a equipe havia sofrido oitos gols, média de 0,8 por partida. Na retomada do Estadual esse bom desempenho ruiu. Nos três compromissos disputados, o Peixe levou sete gols e viu essa média subir para 2,3 por apresentação.
O pior rendimento, além de ter representado a derrota mais dolorida, foi diante da Ponte Preta, quinta-feira (29), na Vila Belmiro, quando o Peixe perdeu de 3 a 1 e foi eliminado da competição.
Ao longo dos 90 minutos, a Macaca, segundo dados do Wyscout, finalizou 21 vezes contra a meta de Vladimir, mas apenas cinco foram na direção do gol. Três terminaram no fundo das redes e duas foram defendidas pelo goleiro santista.
Na derrota por 3 a 2 para o Novorizontino, na Arena Corinthians, a equipe teve uma postura defensiva na primeira etapa digna de elogios, permitindo que o adversário chutasse apenas duas vezes. No segundo tempo, porém, o Alvinegro também foi dominado e viu o time de Novo Horizonte finalizar seis vezes, com cinco em direção a Vladimir e marcar os três gols que resultaram na virada do placar.
Contra o Santo André, durante o empate por 1 a 1, na Vila Belmiro, o Ramalhão arriscou 16 chutes contra a meta santista, mas só duas foram no gol. E uma delas entrou.
Bolas aéreas
Um das maiores deficiências do Santos nesses três últimos jogos foram as bolas aéreas. Ao todo, Santo André, Novorizontino e Ponte Preta cruzaram 78 bolas na área do Santos e a defesa alvinegra foi superada 41 vezes. Nesses três duelos, o Peixe levou pelo menos um gol pelo alto por jogo.
Em todo o Paulistão, os comandados de Jesualdo sofreram 15 gols, e oito deles foram resultado de jogadas aéreas.