Jesualdo elogia Jobson, mas diz que falta maturidade ao volante

Técnico português chama a atenção para a ansiedade do jogador, mas destaca a qualidade e potencial do atleta, que foi titular na vitória sobre a Inter de Limeira na Vila Belmiro

Por: Bruno Lima  -  31/01/20  -  01:56
Reserva com Jorge Sampaoli, Jobson teve a oportunidade de ser titular no terceiro jogo do ano
Reserva com Jorge Sampaoli, Jobson teve a oportunidade de ser titular no terceiro jogo do ano   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Apesar da bela atuação na noite desta quinta-feira (30) e de ter contribuído para a melhor exibição do Santos, o volante Jobson ainda não está pronto para assumir a titularidade no meio-campo alvinegro. Em entrevista coletiva após a partida contra a Inter de Limeira na Vila Belmiro, o técnico Jesualdo Ferreira elogiou o volante, mas explicou que ele ainda precisa encontrar o equilíbrio para se tornar mais efetivo.


“Jobson é, para mim, alguém que tem uma capacidade que nem sequer percebe que tem. O problema do Jobson, e de muitos outros, é não conseguir se equilibrar mentalmente com a ansiedade do jogo. É alguém com uma estrutura física e técnica muito boas. É um jogador de jogo fácil naquela posição”, disse o treinador português, antes de explicar o que espera do volante,


“Ele precisa entender o que deve e não deve fazer naquela posição. Para ter uma participação defensiva, ele tem que estar preparado para não cometer erros e, principalmente, não cometer faltas perigosas. E na saída de bola precisa ter decisões mais rápidas e mais seguras, que são atitudes necessárias para um jogador que atua naquela posição. Vejo ele capaz de fazer tudo isso no futuro próximo. Mas vai depender muito dele e da confiança que tem no próprio futebol”, acrescentou.


O novato


Jesualdo também falou sobre a estreia do garoto Renyer, de apenas 16 anos, que entrou no segundo tempo e participou da parte final do confronto.


“Vocês repararam que ele entrou e a primeira coisa que quis fazer foi mostrar que tinha acabado de entrar e fazer uma coisa complicada para perceberem que tem talento. Isso é normal. Tudo aquilo que ele fez no jogo é exatamente o perfil de um garoto daquela idade e com talento. Teve cuidado de participar das fases defensivas, o que é importante também, mas acima de tudo foi uma alegria vê-lo jogar, ter a possibilidade de, no futuro próximo, ajudá-lo a ser um melhor jogador. Renyer foi chamado porque eu acho que essa é a filosofia do clube e isso que eu vou fazer sempre que puder. Outros aparecerão também”, disse.


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