Jesualdo destaca início do Santos, projeta evolução, mas reclama de chances perdidas

Técnico salientou os "30 minutos de grande qualidade e intensidade" da equipe na vitória sobre o Mirassol, mas chama a atenção sobre os gols desperdiçados

Por: Régis Querino  -  08/03/20  -  03:09
Jesualdo Ferreira voltou a frisar que sempre acreditou no trabalho que vinha desenvolvendo no Santos
Jesualdo Ferreira voltou a frisar que sempre acreditou no trabalho que vinha desenvolvendo no Santos   Foto: Ivan Storti/Santos FC

O técnico Jesualdo Ferreira destacou a grande atuação do Santos em boa parte do primeiro tempo contra o Mirassol, na noite deste sábado (7), na Vila Belmiro. O português, no entanto, salientou que espera uma evolução maior da equipe, que não pode desperdiçar tantas chances de gol.  


“Acho que fizemos uns 30 minutos de grande qualidade e intensidade também. Era importante na nossa estratégia não conceder muito tempo em resultado em branco. Vínhamos de dois jogos difíceis, com grande esforço. Com 3 a 0 a equipe não descansou, mas foi capaz de ficar mais tranquila”. 


O treinador observou que o time poderia ter construído um placar mais elástico se tivesse aproveitado as oportunidades criadas depois que o Mirassol fez o seu gol e foi à frente em busca do segundo.  


 “Criamos inúmeras ocasiões de gol, se tivéssemos concretizado metade, provavelmente o resultado seria mais volumoso. Acho que merecíamos mais gols, porque as oportunidades não podem ser desperdiçadas como foram hoje”. 


Satisfeito com o crescimento do time após dez jogos, Jesualdo Ferreira reforçou o seu mantra de que sempre acreditou no trabalho que vem desenvolvendo há dois meses à frente da equipe. 


“Em dez jogos foram 50% de vitórias, gostaria de ter mais, mas a verdade é que não há forma de conseguir coisas sem tempo e sem trabalho. Fui claro no início sobre isso, nunca vacilei nem tive dúvidas do que estávamos a fazer, muito pelo contrário. Me interessa que a equipe foi acreditando que estava a fazer. Quando os jogadores veem a evolução que têm, é evidente que depois torna-se difícil voltar pra trás. É isso que eu espero”.  


Logo A Tribuna