Com Rueda na presidência, Santos tem troca de técnicos a cada três meses e meio
Antes de Carille, o Santos já havia sido comandado por Cuca, Ariel Holan e Fernando Diniz
Atualizado em 18/02/22 - 18:15
O técnico Fábio Carille não é mais treinador do Santos. Após a derrota para o Mirassol, por 3 a 2, na noite de quinta-feira, fora de casa, a diretoria, que por meio de nota oficial alegou comum acordo, decidiu colocar fim no trabalho do profissional no clube. Com isso, a gestão do presidente Andres Rueda terá que encontrar o seu quinto comandante em 14 meses de administração.
Antes de Carille, Rueda já tinha trabalhado com Cuca, remanescente da gestão anterior, Ariel Holan, que iniciou o Paulistão 2021, mas pediu para deixar o clube em razão dos maus resultados e pressão da torcida, e Fernando Diniz, demitido ao término do primeiro turno do último Campeonato Brasileiro.
Essas mudanças mostram que na gestão Rueda os treinadores têm tido uma média de 3,5 meses de trabalho.
Dos três contratados pelo atual mandatário (Cuca já estava quando a gestão assumiu e fez 44 jogos), Diniz, com o total de 27 jogos, foi quem mais comandou a equipe. Carille esteve à frente do Peixe em 25 partidas e Holan em 12.
Isso mostra que o discurso do presidente não tem sido semelhante às suas ações.
"Estamos apresentando nosso novo técnico, que espero que fique por toda a nossa gestão", disse o presidente em maio do ano passado ao anunciar Fernando Diniz.
"Carille é o nosso técnico. Quando contratamos um técnico, contratamos até o fim da gestão, até o fim do projeto. Na minha visão, é nosso técnico até o fim de 2023", falou o mandatário no anúncio de Carille.
Agora liderado pelo executivo de Futebol Edu Dracena, o Santos vai em busca de um novo treinador que possa guiar o clube na sequência da temporada.
