Juazeiro, experiência no ataque a serviço da Portuguesa Santista

Cearense que já rodou o Brasil aposta na bagagem para ajudar a equipe a voltar à elite

Por: Régis Querino & Da Redação &  -  11/02/20  -  12:02
Juazeiro saiu do banco para decidir a partida contra a Portuguesa de Desportos
Juazeiro saiu do banco para decidir a partida contra a Portuguesa de Desportos   Foto: Camilla Aloi/Agência Briosa

Onze anos como profissional da bola. Quatorze diferentes camisas de clubes de nove estados do Brasil. Esse é o currículo de José Josenildo Marques de Araújo, o popular Juazeiro, atacante que chegou há dois meses em Santos com a missão de ajudar a Portuguesa Santista a voltar à elite paulista. 


Aos 30 anos, Juazeiro veio por indicação do técnico Sérgio Guedes, com quem o centroavante trabalhou no Mogi Mirim em 2015. “São Paulo é um lugar (Estado) com o qual me identifico, tive boas passagens no Mogi Mirim e São Caetano”, diz o cearense. 


Nascido em Juazeiro do Norte, o atacante declara sua devoção pelo Padre Cícero. “Sou devoto, lá é um lugar abençoado. Quem tem fé e acredita, realmente é uma coisa muito forte. Fiz duas cirurgias no joelho, me apeguei e graças a Deus fui atendido, superei essas fases mais difíceis”. 


Com a benção de “Padim Ciço”, Juazeiro iniciou a carreira no Icasa, em sua terra natal. Do Ceará, ele jogou em times do Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 


“Pra maioria dos jogadores, que não estão em clubes das Séries A e B, não é uma coisa boa ficar mudando de lugar, mas a gente tem que procurar se adaptar o mais rápido possível ao clube, ao clima e à cultura”, diz ele, que é casado, mas por ter contrato com a Briosa até abril, quando acaba a A2, vive longe da esposa, que está no Ceará. 


Foco no trabalho 


Depois de ser titular nos dois primeiros jogos, Juazeiro foi para o banco na terceira rodada. E viu Kalil entrar bem, fazendo um dos gols na vitória por 2 a 0 sobre o Audax, em Osasco, e o tento do triunfo sobre o Rio Claro, por 2 a 1, em Ulrico Mursa. 


Na semana passada, porém, Juazeiro saiu do banco para decretar a vitória sobre a Portuguesa de Desportos por 1 a 0, no Canindé. “Este jogo serviu pra mostrar que o Sérgio pode contar com o elenco, não só com os 11. Independente de quem tá jogando, o objetivo é alcançar as vitórias e o topo”. 


Para realizar o sonho lusitano de retornar à primeira divisão, Juazeiro conta com o apoio da torcida. Amanhã, a Briosa, vice-líder da Série A2, com 10 pontos, um a menos do que o Monte Azul, enfrenta a Penapolense, às 20 horas, no Ulrico Mursa. 


Titular no empate sem gols com o Atibaia, ele sentiu a cobrança da galera. “Faz parte, torcida é assim. Às vezes a gente não está num dia bom e eles têm direito de reclamar. Espero que continuem ajudando e a gente retribuindo com os resultados que eles merecem”.


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