Silvana Lima perde de tetracampeã mundial e dá adeus ao sonho de medalha no surfe

Sem conseguir pegar boas ondas, num mar bastante mexido em Tsurigasaki, a cearense perdeu por 14,26 a 8,30

Por: Estadão Conteúdo  -  26/07/21  -  23:37
 O mar estava tão forte e desafiador que as surfistas optaram por estratégias distintas
O mar estava tão forte e desafiador que as surfistas optaram por estratégias distintas   Foto: Miriam Jeske/COB

Silvana Lima está fora da disputa por medalhas no surfe. A brasileira caiu nas quartas de final diante da tetracampeã mundial Carissa Moore, dos Estados Unidos, grande favorita ao ouro. Sem conseguir pegar boas ondas, num mar bastante mexido em Tsurigasaki, a cearense deu adeus com derrota por 14,26 a 8,30.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Vice campeã do mundo em 2018 e 2019 e acostumada a superar adversidades, Silvana entrou no mar para tentar desbancar a forte norte-americana, líder do ranking mundial. O desafio era "achar" melhores ondas com o mar bastante agitado e "quebrando" mais do que a atleta havaiana.


Moore foi logo abrindo com um 3,33. A resposta da brasileira, com 3,80, nem deu tempo de ser comemorado, pois a rival já foi logo aumentando o placar para 8,00, com manobra melhor e fechando a onda. A brasileira não tinha uma segunda boa nota com um terço de bateria disputado e parciais bem baixas.


Com muito vento, as surfistas não conseguiam encaixar as ondas e acabavam na espuma. A condição climática adversa era um adversário a mais. As rivais remavam, remavam, e nada de a brasileira arriscar. A havaiana arriscou e subiu um pouco mais sua nota, ao alcançar um 8,80. Necessitando de um cinco, Silvana caiu da prancha quando tentou.


O mar estava tão forte e desafiador que as surfistas optaram por estratégias distintas, bem distantes umas das outras. Moore num lado melhor. Eis que o técnico de Silvana entrou em ação e pediu para ela partir para onde estava a americana. Porém, foi a havaiana quem subiu, para 11,00. A brasileira pegou uma razoável onda e foi a 8,30. A disputa estava aberta com pouco mais de 8 minutos. Precisava de onda 6,50 no balançado mar.


Nada deu certo para a brasileira dali em diante, e quem melhorou foi Moore, subindo a 14,26. Silvana necessitava de duas belas ondas. Nem teve outra tentativa para arriscar e acabou caindo diante da grande favorita ao ouro após bela competição.


No domingo, a brasileira Tatiana Weston-Webb já havia sido eliminada nas oitavas de final. Ela era mais cotada ao pódio por ser a atual quarta colocada do ranking do Circuito Mundial.


Logo A Tribuna