Jogos Olímpicos de Tóquio vão exigir cuidados redobrados de atletas e organizadores
Na primeira edição remarcada de todos os tempos, a Olimpíada de Tóquio 2020 será realizada sobre a sombra da covid-19
Os Jogos Olímpicos mais atípicos da história começam oficialmente na próxima sexta-feira, em Tóquio, no Japão, e vão até 8 de agosto. A pandemia de covid-19, que já deixou mais de 4 milhões de mortos mundo afora desde dezembro de 2019, impediu a realização do evento na data programada, em 2020. É a primeira vez que a competição é adiada.
E como não poderia deixar de ser, o clima não é favorável. Boa parte dos japoneses é contrária à realização do evento, ainda mais com o país vendo o número de casos de covid subir. Nem os protocolos sanitários rígidos, que envolvem provas sem público e outros tópicos, alivia a pressão.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach, é alvo de protestos em solo japonês. Apesar disso, ele demonstra segurança. “O risco (de contaminação) para os moradores da Vila Olímpica e o risco para o povo japonês é zero”, disse o dirigente.
Segundo Bach, até a última sexta-feira foram realizados mais de 8 mil testes de detecção de covid-19. Apenas três casos positivos foram anunciados, e todos os envolvidos foram colocados em isolamento. Pessoas próximas a essas pessoas, também.
A
O Brasil vai a Tóquio com 302 atletas em 35 modalidades, de acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro. Trata-se da maior delegação nacional em uma Olimpíada realizada fora do País.
Protocolos sanitários
- Para evitar o aumento de casos de covid-19, a Olimpíada de Tóquio terá um rígido protocolo sanitário, que prevê até deportação em caso de infração grave;