Flamengo desafia hegemonia da Europa no Mundial de Clubes

Time encara o Liverpool neste sábado (21), em Doha, no Catar

Por: Do Estadão Conteúdo  -  21/12/19  -  11:39
Atualizado em 21/12/19 - 11:51
Competição envolve campeões do Brasileiro e da Copa do Brasil.
Competição envolve campeões do Brasileiro e da Copa do Brasil.   Foto: Nayra Halm / Foto Arena / Estadão Conteúdo

O Flamengo desafia a hegemonia europeia na decisão do Mundial de Clubes, contra o Liverpool, às 14h30 deste sábado (21), no Catar. Desde a campanha vitoriosa do Corinthians contra o Chelsea, em 2012, os times sul-americanos ficam pelo caminho na competição. River Plate (duas vezes), San Lorenzo e Grêmio não tiveram sorte nem competência ao decidir com o campeão da Europa. Alguns sequer conseguiram chegar à final.


Mas o Flamengo de Jorge Jesus mostra números que fazem o torcedor levar fé. O time que tenta o bi da competição (ganhou em 1981) empolga porque tem um ataque que já marcou 144 gols, ganhou o Brasileirão e a Libertadores, algo raro no Brasil na mesma temporada (só o Santos fez isso, na década de 60, tem o primeiro (Gabriel) e o segundo (Bruno Henrique) artilheiro do Nacional.


Além disso, possui em suas fileiras atletas acostumados a enfrentar europeus, como Rafinha e Filipe Luís, venceu 12 jogos no ano por placares de três ou mais gols e ganhou na Libertadores a pecha de não desistir nunca da luta - os dois gols da virada diante do River, na decisão do título, foram marcados nos minutos finais.


Grande fase inglesa


Ocorre que o Liverpool também está em alta: após ganhar a Liga dos Campeões da Europa, o time de Jürgen Klopp está invicto no Campeonato Inglês com 16 vitórias e um empate. No total, são 34 jogos de invencibilidade na competição, contando jogos da temporada passada.


Os treinadores gostam que seus times ataquem, mas cada um com seu estilo. Sob o comando do português, o Flamengo passou a ter movimentação constante em seu sistema ofensivo e não para de agredir o adversário. No Liverpool, o alemão Klopp faz sua equipe jogar de forma vertical, sem trocas de passes.


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