Atlético-MG vai ao STJD para pedir punição ao Flamengo por ônibus apedrejado

Clube mineiro culpa o Flamengo por não prevenir e reprimir o caso

Por: Estadão Conteúdo  -  20/07/22  -  13:35
Ônibus foi apedrejado antes do jogo contra o Flamengo
Ônibus foi apedrejado antes do jogo contra o Flamengo   Foto: Reprodução

O Atlético-MG protocolou uma notícia de infração no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para pedir punição ao Flamengo pelo ataque que o ônibus atleticano sofreu ao chegar ao Maracanã, na quarta-feira passada, para o jogo da volta das oitavas de final da Copa do Brasil.


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O clube mineiro pede que o time carioca seja denunciado por não prevenir, por não reprimir a desordem causada por alguns torcedores e também por não cumprir o Regulamento Geral das Competições.


O ônibus que levava os jogadores do Atlético para a partida sofreu ataques de torcedores, que atingiram o veículo com diversas pedras. Uma delas quebrou o vidro de uma das janelas. Na notícia de infração, o clube mineiro alega que o ataque poderia causar "danos irreversíveis ou mesmo a morte" ao seu elenco.


Apresentando fotos e vídeos do ônibus atingido e também o Boletim de Ocorrência, o Atlético argumentou que os artigos 67-A e 68 do Regulamento Geral das Competições deste ano responsabilizam os clubes por qualquer conduta imprópria dos seus torcedores. E pediu que o Flamengo fosse denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 213 e o 191.


Os artigos abordam situações em que o clube "deixa de tomar providências capazes de prevenir e reprimir" e "deixa de cumprir, ou dificultar o cumprimento de regulamento, geral ou especial, de competição". Eles preveem como pena multas de R$ 100 a R$ 100 mil e perda de mando de campo de até dez partidas. O Flamengo ainda não se manifestou sobre a notícia de infração.


"Não há dúvidas que a desordem e atos de violência/vandalismo por parte da torcida do CRF justifica a punição do clube, inclusive com a perda de mando de campo ou realização das partidas com portões fechados, em dosimetria a ser definida pela comissão disciplinar que eventualmente analisar o caso", argumentou o Atlético-MG.


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