Jabaquara evita dispensas, mas considera renegociar salários
Presidente Adelino Rodrigues afirma que, por enquanto, o clube paga os salários integralmente
Os problemas financeiros causados pela pandemia do novo coronavírus, que levaram a Portuguesa Santista a dispensar o técnico Sérgio Guedes e planejar a saída de 17 jogadores, ainda não fazem o Jabaquara pensar em medidas semelhantes.
Segundo o presidente Adelino Rodrigues, o Jabaquara tem honrado os seus compromissos integralmente. O clube, segundo o mandatário, custeou as passagens de volta para os jogadores que residem em outras cidades e está à espera de uma definição por parte da Federação Paulista de Futebol (FPF) sobre a realização da Segunda Divisão do Campeonato Paulista.
“Temos cerca de 20 jogadores e estamos pagando o salário integral. Não vamos enganar ninguém aqui. Se não pudermos pagar, vamos chamar para conversar, parcelar e pagar aquilo que for nossa obrigação”, disse o Rodrigues.
Segurança
Lelo, treinador do Jabuca, também está muito seguro quanto a sua permanência e a oportunidade de trabalhar com o elenco que ajudou a montar.
“O Jabaquara tomou medidas de segurança que deixaram todos tranquilos. Adelino e o Caca (diretor) foram geniais. No Jabaquara, todos os atletas têm o mesmo tipo de salário, que é salário mínimo. E dentro dessa condição, a Medida Provisória nº 936 vai arcar com os salários por até três meses. O sindicato dos atletas parabenizou o clube. A única coisa que pode me preocupar é a FPF não ter condições de fazer o campeonato”, disse o treinador.