Partidos da oposição projetam segundo turno e já esboçam alianças em Santos

Expectativa dos concorrentes gira em torno das semanas finais de campanha para melhor colocação, quando corrida eleitoral entra da reta final

Por: Isabel Franson  -  28/10/20  -  14:05
Mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro
Mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Os candidatos da oposição santista ainda acreditam em equiparar chances ao primeiro colocado, Rogério Santos (PSDB), apoiado pelo atual governo, com 37,7% das intenções de voto segundo o Instituto de Pesquisa A Tribuna (IPAT). E nada reta final da corrida ao Palácio José Bonifácio, sede dio Executivo santista, as agremiações não descartam apoios e alianças aos eventuais concorrentes que podem chegar no segundo turno.


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Conforme a segunda rodada de pesquisas do IPAT, divulgada no domingo (25), Rogério Santos (PSDB) figura como o mais cotado para assumir como prefeito santista, com 37,7% da preferência do eleitorado. Vicente Cascione (Pros, 7,2%); Carlos Banha Joaquim (MDB, 5,1%); Ivan Sartori (PSD, 4,5%); Douglas Martins (PT, 2,1%); Delegado Romano (DC, 1,4%); e Guilherme Prado (PSOL, 1,2%) aparecem na sequência.


Os demais nomes têm menos de 1% das intenções de voto. Os indecisos totalizam 20,9% dos entrevistados. Brancos e nulos 14% e 2,3% não escolheram nenhum dos nomes. A pesquisa estimulada ouviu 800 eleitores entre os dias 21 e 22 de outubro. A margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o número 00277/2020.


A menos de três semanas para o domingo 15 de novembro, pleiteantes confiam em ascensão e preferem esperar para cogitar alianças ao segundo turno. Questionados por ATribuna.com.br, concorrentes afirmam redobrar esforços na reta final de campanha visando a preferência dos eleitores.


Confira o que dizem os candidatos:


Antônio Carlos Banha (MDB)


“A cidade já sinalizou o que quer e o que não quer, independentemente da vontade dos partidos políticos que se coligaram junto ao candidato do governo. As urnas mostrarão isso a todos aqueles que subestimam a inteligência do eleitor. Para o segundo turno, serão nossos eleitores que nos orientarão com quais legendas deveremos nos coligar em uma união por mudança”.


Guilherme Prado (PSOL)


“O critério de alianças para o PSOL segue o mesmo: aqueles que tiverem afinidade com nosso programa, que é solidário, participativo, profundamente democrático e de combate às desigualdades serão bem vindos”.


Ivan Sartori (PSD)


“Quanto ao segundo turno, pensamos que se trata de uma outra eleição. Vamos prosseguir com nossas propostas e buscar apoio dos candidatos no primeiro turno alinhados com nossa linha de pensamento. Temos a certeza de que somos os únicos a conseguir fazer Santos grande novamente”.


Moysés Fernandes (PL)


“Segundo turno, pensaremos a partir do dia 16 de novembro. Os moradores não querem saber de candidatos fazendo ‘alvo’ uns nos outros. As pessoas querem propostas. Se o governo atual não faz o adequado, então como deveria ser? É assim que precisamos nos apresentar”.


Delegado Romano (DC)


“Vamos aguardar o resultado do primeiro turno e conforme, esperamos ir ao segundo turno, creio que as alianças serão naturais. Há um consenso que para democracia de santos e prosperidade, precisa retirar grupo político e empresarial do poder”.


Rogério Santos (PSDB)


"As pessoas estão vendo e comparando o que cada um já fez e as propostas para a Cidade. Além disso, continuo percorrendo os bairros, revendo amigos e muita gente que conheci nos últimos anos, em que caminhei buscando soluções. Agora, estou tendo a oportunidade de mostrar o meu conhecimento da Cidade e, claro, as pessoas estão reconhecendo tudo que fizemos nos últimos anos".


João Villela (Novo)


“Nossa proposta é de uma campanha proativa. Limpa e respeitando o eleitor, que é quem decide. Temos conversado com muita gente que quer mudanças para valer”.


Marcelo Coelho (PRTB)


“Acreditamos em uma virada de jogo nas últimas semanas da campanha e é muito cedo para pensar em possíveis alianças”.


Dr. Márcio Aurelio (PDT)


"Continuaremos a apresentar nossa visão de cidade, afinal, não temos como alvo em nossa campanha o grupo político que governa Santos, mas a população que merece melhor dignidade de vida. A reta final será momento de somar lideranças nacionais de nosso PDT, como Ciro Gomes"


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