Partidos da oposição projetam segundo turno e já esboçam alianças em Santos
Expectativa dos concorrentes gira em torno das semanas finais de campanha para melhor colocação, quando corrida eleitoral entra da reta final
Os candidatos da oposição santista ainda acreditam em equiparar chances ao primeiro colocado, Rogério Santos (PSDB), apoiado pelo atual governo, com 37,7% das intenções de voto segundo o Instituto de Pesquisa A Tribuna (IPAT). E nada reta final da corrida ao Palácio José Bonifácio, sede dio Executivo santista, as agremiações não descartam apoios e alianças aos eventuais concorrentes que podem chegar no segundo turno.
Conforme a segunda rodada de pesquisas do IPAT, divulgada no domingo (25), Rogério Santos (PSDB) figura como o mais cotado para assumir como prefeito santista, com 37,7% da preferência do eleitorado. Vicente Cascione (Pros, 7,2%); Carlos Banha Joaquim (MDB, 5,1%); Ivan Sartori (PSD, 4,5%); Douglas Martins (PT, 2,1%); Delegado Romano (DC, 1,4%); e Guilherme Prado (PSOL, 1,2%) aparecem na sequência.
Os demais nomes têm menos de 1% das intenções de voto. Os indecisos totalizam 20,9% dos entrevistados. Brancos e nulos 14% e 2,3% não escolheram nenhum dos nomes. A pesquisa estimulada ouviu 800 eleitores entre os dias 21 e 22 de outubro. A margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o número 00277/2020.
A menos de três semanas para o domingo 15 de novembro, pleiteantes confiam em ascensão e preferem esperar para cogitar alianças ao segundo turno. Questionados por ATribuna.com.br, concorrentes afirmam redobrar esforços na reta final de campanha visando a preferência dos eleitores.
Confira o que dizem os candidatos:
Antônio Carlos Banha (MDB)
“A cidade já sinalizou o que quer e o que não quer, independentemente da vontade dos partidos políticos que se coligaram junto ao candidato do governo. As urnas mostrarão isso a todos aqueles que subestimam a inteligência do eleitor. Para o segundo turno, serão nossos eleitores que nos orientarão com quais legendas deveremos nos coligar em uma união por mudança”.
Guilherme Prado (PSOL)
“O critério de alianças para o PSOL segue o mesmo: aqueles que tiverem afinidade com nosso programa, que é solidário, participativo, profundamente democrático e de combate às desigualdades serão bem vindos”.
Ivan Sartori (PSD)
“Quanto ao segundo turno, pensamos que se trata de uma outra eleição. Vamos prosseguir com nossas propostas e buscar apoio dos candidatos no primeiro turno alinhados com nossa linha de pensamento. Temos a certeza de que somos os únicos a conseguir fazer Santos grande novamente”.
Moysés Fernandes (PL)
“Segundo turno, pensaremos a partir do dia 16 de novembro. Os moradores não querem saber de candidatos fazendo ‘alvo’ uns nos outros. As pessoas querem propostas. Se o governo atual não faz o adequado, então como deveria ser? É assim que precisamos nos apresentar”.
Delegado Romano (DC)
“Vamos aguardar o resultado do primeiro turno e conforme, esperamos ir ao segundo turno, creio que as alianças serão naturais. Há um consenso que para democracia de santos e prosperidade, precisa retirar grupo político e empresarial do poder”.
Rogério Santos (PSDB)
"As pessoas estão vendo e comparando o que cada um já fez e as propostas para a Cidade. Além disso, continuo percorrendo os bairros, revendo amigos e muita gente que conheci nos últimos anos, em que caminhei buscando soluções. Agora, estou tendo a oportunidade de mostrar o meu conhecimento da Cidade e, claro, as pessoas estão reconhecendo tudo que fizemos nos últimos anos".
João Villela (Novo)
“Nossa proposta é de uma campanha proativa. Limpa e respeitando o eleitor, que é quem decide. Temos conversado com muita gente que quer mudanças para valer”.
Marcelo Coelho (PRTB)
“Acreditamos em uma virada de jogo nas últimas semanas da campanha e é muito cedo para pensar em possíveis alianças”.
Dr. Márcio Aurelio (PDT)
"Continuaremos a apresentar nossa visão de cidade, afinal, não temos como alvo em nossa campanha o grupo político que governa Santos, mas a população que merece melhor dignidade de vida. A reta final será momento de somar lideranças nacionais de nosso PDT, como Ciro Gomes"