Márcio França reafirma disputa pelo governo de SP em visita a Santos

Ex-governador disse que gostaria de aliança com Fernando Haddad, mas que não abre mão da candidatura própria

Por: Daniel Gois  -  17/05/22  -  10:29
Ex-governador de São Paulo, Márcio França ficou em segundo lugar no pleito de 2018
Ex-governador de São Paulo, Márcio França ficou em segundo lugar no pleito de 2018   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), reafirmou que vai disputar o pleito para retornar ao comando Palácio dos Bandeirantes. Em visita a Santos, ele descartou uma chapa de governador e vice com Fernando Haddad (PT), que lidera as campanhas para o cargo. Ainda assim, ele deixou em aberto uma possível aliança caso o petista topasse concorrer ao Senado.


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Márcio França aparece em 2º lugar nas pesquisas para o Governo de São Paulo, com cerca de 20% das intenções de voto. Ele está atrás de Fernando Haddad e a frente de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) e do atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB).


Ele elogiou o nível dos três principais concorrentes, mas se colocou como uma opção mais experiente e popular do que os demais. Ao ser perguntado sobre uma possível chapa conjunta com Haddad em função da aliança nacional entre PT e PSB, França reafirmou que vai ser candidato ao Governo de São Paulo.


"Se ele (Haddad) topar ser senador, é (possível uma chapa). Ele tem insistido que ele é o candidato preferido do Lula, porque ele é amigo, foi convidado na hora que o Lula precisou. Eu respeito essa posição, mas eu tive 10 milhões de votos (em 2018). Eu tenho porque insistir. Claro que eu gostaria de ter todo mundo junto, mas se não for possível, saímos os dois", disse França, durante visita ao Grupo Tribuna nesta segunda (16).


Eleito vice-governador de São Paulo em 2014 na chapa com Geraldo Alckmin - na ocasião no PSDB, e hoje no mesmo partido -, França acredita ser um candidato mais conhecido do que nas eleições de 2018. Na ocasião, ele recebeu 10.248.740 votos no segundo turno, mas foi derrotado por João Doria (PSDB).


"Dessa vez, eu sou mais conhecido. Na outra vez eu comecei com 2%, 3% (nas pesquisas). Só fiquei conhecido depois de agosto. Eu parto de um patamar maior. Acho que dos quatro candidatos eu sou o mais popular, que sabe fazer, que tem experiência de já ter feito, de ser menos teórico. Os outros são bons nomes, mas todos têm um perfil teórico. Costumo dizer que o perfil dessas pessoas é mais acadêmico do que de execução prática", afirma o pré-candidato.


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