João Villela defende redução de secretarias em Santos

Candidato a prefeitura pelo Novo, Villela foi o primeiro a participar de evento realizado na Associação Comercial de Santos (ACS)

Por: Matheus Müller  -  14/10/20  -  00:44
Atualizado em 14/10/20 - 00:58
João Villela é candidato ao Paço Municipal pelo Partido Novo
João Villela é candidato ao Paço Municipal pelo Partido Novo   Foto: Carlos Nogueira/AT

O candidato a prefeito de Santos João Villela (Novo) garantiu, em evento realizado pela Associação Comercial de Santos (ACS), que, caso eleito, não buscará um segundo mandato e reduzirá o número de secretarias (hoje são 20) e fundações para, no máximo, 12. Também focará em políticas que não dão visibilidade, mas são fundamentais para a reestruturação da Cidade.


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Villela foi o primeiro a participar do evento realizado pela ACS, que tem parceria com o Grupo Tribuna e a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob). Ele deixou claro que os pilares de um eventual governo serão o fim dos privilégios e desperdícios, além da redução de burocracia.


“Entre secretarias, fundações e autarquias, em Santos, todos com cargo de chefia e estrutura de gabinete, temos 26. Algumas até hoje não sei para que servem. Já tentei pesquisar e perguntei aos titulares da pasta. Por que ter a Fundação Pró-Esporte (Fupes) e a Secretaria de Esportes?” 


O candidato afirmou não ser um salvador da pátria e disse não fazer promessas impossíveis de serem cumpridas. Questionado sobre o que entregará ao final de um mandato de quatro anos, ele foi direto.


“Um pilar sólido para fazer a construção. Com leis objetivas, com regras objetivas e um traçado claro. Vamos construir algo que é muito mais demorado e os resultados não aparecerão de imediato, como as pessoas querem. Se pegarmos uma empresa quebrada, para fazê-la ressurgir, não é do dia para noite. Essa construção leva tempo, mas tem que ser feita, e onde não aparece, porque ninguém fez”.


Villela alertou que parcerias com empresas são fundamentais para o crescimento da Cidade. Com a redução de burocracia, defendeu a presença do setor da construção em áreas como o Chico de Paula e o Mercado Municipal.


Para ele, os investimentos privados nessas localidades precisam ser ordenados e estudados, de forma que essas regiões não tenham opções apenas de moradia, mas que se tornem autossustentáveis, com comércios e geração de empregos. 


Isso, de acordo com postulante do Novo, fará o Município se desenvolver por igual, tanto em áreas prejudicadas em questão de saneamento, como o Chico de Paula, por exemplo, quanto em zonas que já contam com investimentos.


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