Usiminas registra aumento na produção e mostra estar preparada para atender mercado

Medidas decisivas de adequação adotadas em suas operações e a recuperação gradual da economia são os fatores responsáveis pelo crescimento

Por: Conteúdo Patrocinado  -  16/12/20  -  23:00
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A pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que diversas empresas tradicionais mundo afora tivessem que adotar uma série de medidas visando a sustentabilidade dos seus negócios e, ainda, se preparar para uma retomada dos mercados. E se por um lado a paralisação das atividades durante os meses de pico da COVID-19 evitou uma explosão de casos no Brasil, por outro mexeu com a economia do País. Parcialmente ou totalmente paralisadas, as empresas, sofreram as consequências e precisaram se readequar a uma nova realidade. 


Agora, imagine um sistema no qual uma empresa depende da outra e todas andam juntas, como um carrossel. Se uma peça falha, compromete todo o processo.


A Usiminas trabalha sob demanda. Produz quando os clientes pedem e na quantidade desejada por eles. Quando os compradores pararam, a queda de 60% no movimento tornou-se inevitável. Parte deste impacto se deu por conta da retração do mercado automotivo - a produção de veículos foi reduzida pela metade no primeiro semestre. Sem carros, sem aço. Mas foi por pouco tempo. O setor automotivo cresceu novamente, a produção aumentou, em outubro, 7,4% em relação a setembro e logo a Usiminas começou a se recuperar. Os números do terceiro trimestre mostraram a retomada de uma curva ascendente. 


“Se somarmos as unidades de Cubatão e Ipatinga, a produção das laminações foi a maior desde 2014. Produzimos, em outubro, 380 mil toneladas, indicativo de uma retomada que ainda está num processo de consolidação. Vemos que isso ocorre nos demais setores da economia”, continua o Américo", diz o vice-presidente industrial da Usiminas, Américo Ferreira Neto.


Movimentação intensa de bobinas em um dos pátios da unidade de Cubatão da Usiminas; clientes voltaram a empresa retomou atividades
Movimentação intensa de bobinas em um dos pátios da unidade de Cubatão da Usiminas; clientes voltaram a empresa retomou atividades   Foto: Carlos Nogueira/AT

Outro fator para a melhoria no cenário é a produção de aço, que vem subindo no Brasil e reduzindo a expectativa inicial do setor de uma queda superior a 18% neste ano de 2020. Segundo informações divulgadas pelo Instituto Aço Brasil, que reúne as principais indústrias do aço do país, em outubro passado, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas, um aumento de 3,5% em relação a outubro do ano passado. No acumulado do ano, porém, ainda registra-se uma queda de 8,5% comparado ao igual período do ano passado. Com essa retomada, a queda na produção de aço estimada para 2020 foi reduzida de 18,8%, previsto em abril, para 6,4%.   


Ainda de acordo com a entidade, a pandemia provocou forte queda de consumo e a indústria brasileira do aço teve que desligar altos-fornos e paralisar outras unidades. A utilização da capacidade instalada caiu para 42%. Passados os momentos mais agudos da crise, a retomada vem acontecendo em velocidade maior que a projetada. Já nos primeiros sinais de aumento da demanda o setor reativou a produção e hoje, a utilização da capacidade instalada de produção é a mesma de janeiro: 63%, percentual que deve subir para perto de 70% até o final do ano.


Usina de Cubatão


Montadoras de automóveis estão entre os principais clientes da Usiminas, mas não os únicos. As bobinas de aço laminado produzidas pela empresa na Usina de Cubatão atendem, também, mercados de extrema relevância para o País, como o da construção civil, de energia, eletrodomésticos, da indústria naval, máquinas e equipamentos, entre outros. 


A unidade de Cubatão conta com equipamentos de ponta. Produz bobinas de aço laminado com alta tecnologia a partir de equipamentos como laminação de tiras a quente – considerada uma das linhas mais modernas do mundo - e a frio. Esse sistema permite a produção de bobinas com dimensões inéditas no País para a fabricação, por exemplo, de tubos com diâmetro e espessuras bem específicas. O laminador utilizado atualmente foi instalado em 2012 e é fruto de investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões. Sua capacidade produtiva é de 2,3 milhões de toneladas/ano. Com isso, a empresa aumentou sua oferta para indústria de autopeças, óleo e gás, máquinas e equipamentos industriais e construção civil.


 “Nós monitoramos todo o processo, verificando os mínimos detalhes. Como trabalhamos sob demanda, as bobinas têm de sair com o tamanho, espessura e outras especificações solicitadas pelo cliente. É um trabalho personalizado”, informa Mateus Alexandre da Silva, diretor de Produção da Usina de Cubatão.


Outro fator estratégico relacionado à Usina é o Terminal Privativo Marítimo de Cubatão, o porto da unidade, onde são recebidas as placas que passam pelo processo de laminação. De lá também são enviadas as bobinas laminadas para outros portos nacionais por meio da cabotagem e, ainda, para o exterior. Há também o escoamento de cargas para empresas parceiras.


“Temos aqui linha férrea, estamos próximos da Região Metropolitana de São Paulo, maior polo consumidor do País, além do Porto privativo. Estes pontos estratégicos nos colocam em uma posição muito privilegiada”, destaca Mateus Alexandre da Silva.


“Esses diferenciais pontuados, somados aos produtos que são fabricados exclusivamente aqui, a flexibilidade da planta e a expertise dos nossos colaboradores são fatores primordiais para impulsionarmos o processo de retomada. São esses pontos que estão nos suportando neste momento em que nosso ritmo produtivo está em uma ascendência”, acrescenta o diretor da unidade cubatense.


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