Vicentina relata alívio em ver filhos vacinados contra a Covid-19 nos Estados Unidos: 'Sem reação'
Lukas e Nicholas, de 13 e 12 anos, vão receber segunda dose da vacina da Pfizer neste fim de semana
Enquanto a vacinação de adolescentes ainda é discutida no Brasil, a designer especializada em plataforma digital Helene Vassilopoulos Oliveira, de 46 anos, verá seus dois filhos, de 13 e 12, tomarem a segunda dose do imunizante da Pfizer contra a covid-19 neste final de semana. Ela, que até 2005 morava em São Vicente, hoje vive com a família em Canton, no estado de Michigan, nos Estados Unidos.
“No começo do ano, diziam que a vacina estava em fase de testes pra adolescentes e seria liberada em setembro. Mas isso ocorreu antes, porque os testes feitos nas crianças mostraram que elas não tiveram reação”, conta.
Com o imunizante liberado para pessoas a partir dos 12 anos em terras norte-americanas, Helene não teve a menor dúvida em levar os dois filhos - Lukas, o mais velho, e Nicholas, o caçula - para tomá-lo. A primeira dose foi aplicada há três semanas e os dois não tiveram nenhum tipo de efeito colateral.
“Não tive medo. Eu acredito na Ciência. Pode não ter havido testes durante dez anos. Mas, para mim, se está no mercado, é porque os estudos feitos foram suficientes para liberar a vacina. Então, prefiro que eles tomem as doses, porque se pegarem covid-19, será mais fraca”.
Helene se mudou para os Estados Unidos após o marido, Sergio Ricardo Oliveira, ter sido transferido, em 2005, pela empresa na qual trabalhava. Ela conta que também passou por momentos de apreensão devido à pandemia. Michigan chegou a registrar 8 mil casos por dia da doença. Agora, os números caíram bastante e, com a vacinação, já é possível ficar sem máscara em locais abertos.
“Em lugares fechados, permanece a indicação para uso de máscaras. Porém, já disseram que se você estiver vacinado e for à casa de uma pessoa que também já foi imunizada, é possível ficar sem máscara”.
Volta às aulas
Os adolescentes estão ainda assistindo às aulas de forma on-line. Mas, no próximo ano letivo, que começa em setembro, retornarão ao modelo presencial, diz Helene. "Aqui ainda será possível escolher pelo on-line ou presencial, mas eles voltarão para a sala de aula. Eu já me sinto um pouco mais segura que antes e seguimos todos os protocolos de higienização”.
