Servidor de São Vicente rejeita oferta de reajuste salarial e prefeito cogita ir à Justiça

Funcionalismo recusou 1,8% de reajuste; Kayo Amado diz ser o valor máximo possível

Por: Redação  -  18/03/22  -  07:14
Atualizado em 18/03/22 - 13:46
Estiveram na votação 150 dos 1.800 sócios do sindicato e cerca de 100 funcionários não sindicalizados
Estiveram na votação 150 dos 1.800 sócios do sindicato e cerca de 100 funcionários não sindicalizados   Foto: Flávio Hopp/AT

Os servidores públicos de São Vicente rejeitaram mais uma proposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura, na manhã desta quinta-feira (17), e decidiram continuar com a greve, que completa nove dias nesta sexta (18). À tarde, o prefeito Kayo Amado (Pode) disse que o Município “já chegou ao limite do que é possível fazer” e cogitou “uma decisão no campo judicial” para dar fim à paralisação.


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Na assembleia, no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (SindServSV), servidores recusaram novamente a proposta de reajuste salarial de 1,8%, o mesmo oferecido antes e já rejeitado pelos funcionários.


Estiveram presentes à votação 150 dos 1.800 associados do sindicato e cerca de 100 funcionários não sindicalizados. O sindicato exige 16% de aumento, relativo à inflação acumulada nos últimos dois anos.


Na proposta rejeitada nesta quinta (17), a Administração também havia se comprometido a não descontar do salário os dias parados dos servidores que aderiram à greve. “Eles (sindicato) precisam fazer uma comunicação oficial para a gente. A partir dessa comunicação oficial,a Prefeitura vai definir a estratégia que vai tomar. (...) Não é possível repor todas as perdas de décadas que os outros prefeitos não deram justo no nosso primeiro ano pós-pandemia. (...) Se não for possível definir isso na mesa de negociação, o que vai acabar acontecendo é uma decisão no campo judicial”, declarou Amado.


*com informações de Daniel Gois e Júnior Batista


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