São Vicente interdita praias, usa drones para mapear erosão e estuda plano de contingência

Restrições de acesso à faixa de areia vão até sexta-feira (27), das 8 às 12 horas

Por: Redação  -  25/05/22  -  16:50
O mapeamento é inédito na Cidade
O mapeamento é inédito na Cidade   Foto: Matheus Tagé/AT

As praias de São Vicente estão com restrições de acesso à faixa de areia até sexta-feira (27), das 8 às 12 horas. De acordo com a Prefeitura, o motivo é a utilização de drones para a realização de um estudo inédito sobre erosão costeira. A interdição da faixa de areia é necessária para que as leituras sejam as mais precisas possíveis, além de evitar eventual queda do equipamento e risco aos frequentadores.


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Nesta quarta e quinta (25 e 16), as restrições serão na faixa de areia da Praia do Itararé. Na sexta (27), nas praias Ilha Porchat, Itaquitanduva e na Avenida Tupiniquins. Os trabalhos tiveram início na segunda-feira (23), na Rua Japão e no Parque Prainha.


Impactos
O objetivo desse estudo de erosão costeira é mostrar os impactos dos processos oceanográficos na costa, como as ações das ondas, correntes e marés, principalmente devido às ressacas. A iniciativa é da Defesa Civil de São Vicente, ligada à Secretaria de Defesa e Ordem Social (Sedos), e conta com parceria da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que se encarregará de realizar os estudos.


Com os dados coletados, será possível localizar a presença de processos erosivos, o que permitirá à Administração Municipal elaborar um plano de contingência para ressacas, além de verificar a necessidade de obras estruturais em pontos mais críticos.


De acordo com a oceanógrafa e geóloga da Proteção e Defesa Civil de São Vicente, Maria Rita Barros, o estudo trará grande avanço no conhecimento da variação da linha de costa do Município, suas causas e consequências.


“Este mapeamento permitirá conhecer as áreas mais sensíveis da linha da costa vicentina, estando elas sujeitas a ressacas que podem não somente provocar o processo erosivo, mas também a quebra de estruturas e inundação da faixa costeira”.


A geóloga explicou que o trabalho nas praias terá várias etapas ao longo dos próximos meses, que permitirão entender variação da altitude, avanço ou recuo em relação à linha de costa.


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