São Vicente envia nova proposta para tentar pôr fim a greve de servidores públicos

Texto será votado em assembleia do sindicato da categoria nesta quinta-feira (17)

Por: Daniel Gois  -  16/03/22  -  19:52
Atualizado em 16/03/22 - 22:34
Servidores públicos de São Vicente cobram reajuste salarial
Servidores públicos de São Vicente cobram reajuste salarial   Foto: Matheus Tagé/AT

A Prefeitura de São Vicente enviou ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SindServ-SV) uma nova proposta de reajustes a ser apresentada à categoria, que completou sete dias de greve nesta quarta-feira (16). O texto será apresentado aos funcionários públicos em assembleia nesta quinta (17), às 9h, para que seja votada a continuidade ou fim dos protestos.


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O texto levado ao SindServ-SV prevê o mesmo percentual de correção salarial oferecido anteriormente: 1,8%. Entretanto, eleva o valor da cesta básica de R$ 343 para R$ 400 e institui um auxílio anual de R$ 350 para a manutenção dos uniformes dos trabalhadores de saúde e de R$ 800 aos profissionais do Samu.


Os Guardas Civis Municipais e agentes de trânsito já recebiam o auxílio, mas a proposta indica aumentá-lo de R$ 500 para R$ 800.


A Administração Municipal também se compromete, com base no texto, a "abonar as faltas dos servidores que aderiram à greve, de modo que não haja descontos nos salários".


A greve

Os servidores de São Vicente decidiram cruzar os braços na última quinta-feira (10), depois de rejeitarem a proposta de 1,8% de reajuste salarial feita pelo Município.


O SindServ-SV pediu 16% de correção nos vencimentos, uma recomposição para a inflação acumulada dos últimos dois anos. Desde o começo da greve, servidores e lideranças sindicais têm feito mobilizações em frente ao Paço Municipal.


O sindicato informa ter 1.800 associados, mas diz não ser possível quantificar a participação destes na greve.


A entidade explica que os trabalhadores se revezam no esquema de paralisações, tendo em vista que 80% dos profissionais da saúde e educação, além de 30% de funcionários de outros setores, precisam continuar em atividade para cumprir uma decisão da Justiça.


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