Moradores comemoram entrega da Ponte dos Barreiros em São Vicente: 'Era um desgaste muito grande'

Cerimônia de entrega oficial ocorreu na manhã nesta terça-feira (26)

Por: Júnior Batista  -  26/07/22  -  14:58
Atualizado em 26/07/22 - 15:31
Ponte está aberta ao tráfego de veículos desde segunda-feira
Ponte está aberta ao tráfego de veículos desde segunda-feira   Foto: Alexsander Ferraz

Em evento protocolar com autoridades, o prefeito Kayo Amado fez a cerimônia de entrega oficial da Ponte dos Barreiros nesta terça-feira (26), ainda que seu tráfego tenha sido liberado na segunda-feira, às 17 horas.


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“O sentimento é muito especial, de alegria e alívio. Hoje é um dia de celebrar, mas também marca a fiscalização para que a estrutura nunca mais fique num estado deplorável como ficou”, disse.


Amado explicou que a passagem de caminhões ainda segue proibida por decisão da Justiça. “Essa não é uma parte que depende da Prefeitura, mas estamos com todos os esforços para liberar o mais rápido possível”.


Essa segunda etapa da reforma custou R$ 37,5 milhões. Agora, a estrutura suporta uma capacidade de até 45 toneladas e vai ter uma vida útil de 50 anos, sendo necessárias, conforme a legislação, inspeções rotineiras anuais e especiais de cinco em cinco anos.


Um dos principais pontos foi a recuperação estrutural das 217 estacas da ponte. A ponte ganhou, também, câmeras de monitoramento da Guarda Civil Metropolitana da Cidade.


Na Área Continental, os moradores comemoraram. “Agora muda tudo. Eu estava grávida e tive que esperar mais de uma hora para atravessar. Isso quando não ia a pé. Era um desgaste muito grande”, afirma a autônoma Vitória Regina, de 26 anos.


Durante a reforma, ela se mudou para o bairro Cidade Náutica, no lado insular, mas ainda vai até a Área Continental para consultas médicas das duas filhas.


Moradores ficaram muito tempo tendo que atravessar a ponte a pé
Moradores ficaram muito tempo tendo que atravessar a ponte a pé   Foto: Divulgação

A também autônoma Larissa Simões, de 46 anos, passou um susto durante a travessia no sistema siga e pare. Ela conta que, como as maternidades ficam no lado insular, chegou a atravessar a ponte prestes a dar à luz.


“Quase dei à luz na ponte, porque precisava fazer as consultas do coraçãozinho. E as bicicletas (que faziam a travessia) demoravam muito. E fora que, esperar para atravessar era ficar com medo de assalto ou fugindo de mosquitos”, disse.


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