Homem que morreu ao cair de viaduto na Imigrantes, em São Vicente, estava em veículo da Ecovias
Vítima se desequilibrou ao tentar descer da plataforma do guincho e caiu de uma altura de 80 metros
Atualizado em 26/07/22 - 22:37
O homem de 59 anos que morreu na noite de domingo (24) ao cair de um viaduto na Rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, estava em um guincho prestador de serviço da Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). Ele subiu na plataforma do guincho, onde estava seu carro, e ao descer se desequilibrou e caiu. Após bater na mureta de concreto, o homem despencou de uma altura de 80 metros. As informações são da Polícia Militar Rodoviária (PMR).
Segundo a PMR, a vítima dirigia uma Hyundai Tucson sentido litoral por volta das 19h45, quando o carro teve problemas mecânicos no Km 46 da rodovia. O guincho da concessionária parou no acostamento, bem próximo da mureta de proteção, e colocou a Tucson na plataforma.
“O homem decidiu descer do seu automóvel (que estava na plataforma do guincho) para se deslocar até o interior da cabine do guincho. Durante a manobra de descida, ele se desequilibrou e caiu da plataforma, chocando-se contra a mureta de concreto e vindo a cair”, detalha a Polícia Rodoviária, em nota.
Após tentativas de fazer contato com a vítima, os funcionários da Ecovias acionaram a equipe médica da concessionária, o Corpo de Bombeiros e a PMR. O homem foi localizado pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida. Porém, devido ao seu gravíssimo estado, durante a manobra de içamento para retirada do local, não resistiu e morreu.
Posicionamento da Ecovias
A Ecovias não informou que a vítima estava na plataforma do guincho. Em nota, afirmou que “por motivos a serem apurados, o motorista do veículo perdeu o equilíbrio e caiu do viaduto” e complementou dizendo que “lamenta o ocorrido e está realizando uma apuração detalhada dos fatos que causaram este acidente”.
A concessionária disse ainda que, em relação ao local em que o guincho foi estacionado, "além de não haver restrições por ser acostamento, era o que viabilizava que a operação de remoção fosse feita".
Segundo a empresa, as demais informações estão sendo apuradas com a prestadora de serviço responsável pelo atendimento, além de outros envolvidos. "A concessionária ratifica seu compromisso com a apuração de todos os detalhes para, se necessário, tomar providências cabíveis".
