Governo de SP condena suposta venda ilegal de cadastros habitacionais em São Vicente

Secretário de Habitação do Estado diz que trata-se de caso de polícia que deve ser investigado pelo Ministério Público

Por: Matheus Müller  -  10/06/21  -  11:49
Atualizado em 10/06/21 - 11:55
 Conhecimento sobre a fraude se deu após o Executivo começar a se articular com o Estado
Conhecimento sobre a fraude se deu após o Executivo começar a se articular com o Estado   Foto: Matheus Müller/AT

A suposta venda ilegal de cadastros habitacionais em São Vicente, denunciada pela Prefeitura, nesta terça-feira (9), também foi condenada pelo Estado que garantiu auxiliar no que for preciso para coibir o crime cometido, segundo o prefeito Kayo Amado (Podemos), por um funcionário de cargo comissionado da antiga gestão.


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"É um caso de polícia, isso é crime, estelionato, e tem que ser investigado pela polícia e Ministério Público também, nós vamos apoiar. Que a gente possa juntos trabalhar fornecendo todas as informações paque haja uma investigação e apure quem fez essa coisa errada", disse o secretário de Habitação do Estado, Flavio Amary.


De acordo com a Prefeitura, o conhecimento sobre a fraude se deu após o Executivo começar a se articular com o Estado em torno das questões habitação na cidade.


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Segundo o prefeito Kaio Amado, um munícipe informou que teria pagado R$ 3 mil pelo imóvel e que pagaria mais R$ 2 mil na entrega das chaves.


 Secretário de Habitação do Governo de SP, Flavio Amary, está em São Vicente nesta quinta-feira (10)
Secretário de Habitação do Governo de SP, Flavio Amary, está em São Vicente nesta quinta-feira (10)   Foto: Matheus Müller/AT

A reserva era para uma unidade do Conjunto Habitacional São Vicente H (Rua José Benedito Henrique, 456 – Catiapoã), empreendimento do Governo do Estado, construído pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).


"O que e deixa a gente irritado, para falar uma palavra bem simples, é o fato de ser uma pessoa que realmente precisa de uma moradia, que vive em condição de vulnerabilidade, e ela é enganada e induzida a pagar para alguém que detém fé pública", lamentou o prefeito.


Amado informou que nomes não serão revelados para não atrapalhar as investigações. A denúncia foi formalizada e entregue às autoridades policiais e ao Ministério Público.


O prefeito motiva que denúncias da mesma natureza sejam apresentadas às autoridades.


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