Corpo de Bombeiros segue trabalhando para localizar idosos soterrados em São Vicente

Equipes de São Paulo do Corpo de Bombeiros continuam nos trabalhos para a localização dos corpos dos idosos soterrados, no Parque Prainha, em São Vicente. O volume de material acumulado e o risco de novos desmoronamentos no local dificultam operações, que já somam mais de 30 horas. Cães farejadores auxiliam nas buscas.

Duas equipes, formadas por um total de 17 agentes da corporação, se revezam nos trabalhos. Cada turno dura uma hora, intercalado por 60 minutos de descanso, que ocorre na garagem de uma residência próxima do palco da tragédia, transformada num QG das operações.

Segundo o major dos Bombeiros, Alexandre Hirata, as buscas no local não têm previsão de término. "Estamos numa área com risco de desabamento. Por isso, o trabalho evolui de forma lenta, para  a segurança dos agentes e população".

De  acordo com a Defesa Civil, o deslizamento no local o ocorreu por volta da zero hora de terça-feira (3), no trecho da Avenida Saturnino de Brito, no Parque Prainha. Uma casal de idosos foi soterrado, mas os dois ainda são considerados desaparecidos.

A prefeitura cita sete moradias interditadas pela Defesa Civil, no bairro. Onze pessoas foram atendidas pela Assistência Social – três adultos e oito crianças. Foi oferecido abrigo municipal, mas elas optaram em ficar em casas de vizinhos.