Capitão dos bombeiros relata os desafios da profissão: 'Resultado é a vida'
Rodrigo Eulálio atuou na queda do avião de Eduardo Campos e no resgate de vítimas em Brumadinho
Com o objetivo de salvar vidas, militares do Corpo de Bombeiros estão dispostos a enfrentar inúmeros desafios. No Dia Nacional do Bombeiro, o capitão Rodrigo Eulálio, que atua em São Vicente, fala sobre o dia a dia da profissão. "O resultado do trabalho de um bombeiro é a vida”, comenta.
As diversas ocorrências do cotidiano exigem do profissional um preparo físico específico para enfrentar situações extremas. Rodrigo de Carvalho Eulálio, comandante do 3º Subgrupamento do 6º GB, responsável pelo Litoral Sul e Vale do Ribeira - com Sede em São Vicente, explica que entrou na profissão há 19 anos, ao conhecer o treinamento dos soldados.
Ele também prestou concurso para se tornar guarda-vidas no Grupamento de Bombeiros Marítimo da Polícia Militar. "A partir do momento em que vesti o uniforme, entendi o peso daquele ofício e a importância do que estava prestes a exercer. Naquele instante, me apaixonei pela área e continuei estudando para chegar até aqui”.
Entre os treinamentos, estão simulações de situações de incêndio. Em São Vicente, o batalhão realiza, em média, 15 atendimentos por dia e 450 por mês. A demanda exige que os profissionais se antecipem, como preparar equipamentos quando os alertas meteorológicos alertam para grandes chuvas.
O capitão também relembra ocorrências marcantes, como a queda do avião do presidenciável Eduardo Campos. “Já estive em muitas situações de grande porte, mas essa em específico me marcou. A magnitude em nível nacional da tragédia, e a união dos oficiais presentes para trabalhar da melhor forma possível, foram memoráveis”, finaliza.
História
O Dia Nacional do Bombeiro foi decretado oficialmente no ano de 1954, com o objetivo de homenagear a devoção e heroísmo de membros da corporação, que é ligada diretamente à Polícia Militar.