Caos faz São Vicente mudar fluxo na Ponte dos Barreiros
Agora, andamento da operação siga e pare será conforme a demanda de veículos
Após transtornos para motoristas e passageiros, a Prefeitura de São Vicente decidiu ampliar o tempo de operação siga e pare na Ponte dos Barreiros, principal acesso entre as áreas Continental e insular.
A liberação do fluxo nos dois sentidos ocorrerá conforme a demanda de veículos, não mais por período determinado – que nesta quarta-feira (7), primeiro dia da medida, foi de cinco minutos no sentido continente-ilha e de três na direção contrária.
O esquema de acesso à Área Continental passa a ser similar ao da Ponte Pênsil, ou seja, sem um período determinado para a direção no fluxo, mas conforme a demanda de veículos em cada lado.
A readequação foi informada pelo secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Almeida Costa. Pela manhã, houve filas superiores a quatro quilômetros. Já à noite, o prazo foi ampliado para dez minutos em direção à Área Continental e quatro rumo ao Centro.
Motoristas reclamaram que a espera ultrapassou 40 minutos em ambos os lados no período da manhã. Passageiros do transporte coletivo abandonaram os veículos e cruzaram o acesso a pé.
O plano emergencial funciona em horários de pico. Das 6 às 10 horas, a prioridade do fluxo será da Área Continental para a insular. Das 16 às 20 horas, a preferência é invertida. A regra vale de segunda-feira a sábado. Nos demais horários e aos domingos, não haverá esquema especial.
Por segurança
A restrição ao tráfego na Ponte dos Barreiros atende a uma determinação do Ministério Público Estadual, definida em audiência de conciliação entre a Prefeitura e a Justiça. “A operação é uma medida de segurança que visa à diminuição da circulação de veículos durante os horários de maior movimento, a fim de evitar a sobrecarga no equipamento”, informa a Prefeitura, por meio de nota.
A operação deve ocorrer até que se conclua um novo parecer técnico sobre a estrutura da ponte. O Município já iniciou o procedimento para a contratação de uma empresa de engenharia que produzirá o documento.
Baseado no laudo, será elaborado um novo plano de ação. A Prefeitura solicitou apoio da Polícia Militar durante o período em que vigorar o siga e pare.