Audiência pública em São Vicente sobre escola cívico-militar termina em polêmica

Diretora da unidade enviou ofício à secretária municipal da Educação alegando que não foi avisada

Por: Sandro Thadeu  -  03/07/21  -  16:44
 Segundo a Prefeitura de São Vicente, a atual fase do processo para a instalação do colégio cívico-militar é documental
Segundo a Prefeitura de São Vicente, a atual fase do processo para a instalação do colégio cívico-militar é documental   Foto: Divulgação/Prefeitura de São Vicente

Na última quinta-feira (1º), o deputado estadual Tenente Coimbra (PSL) realizou uma audiência pública na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Jorge Bierrenbach Senra, em São Vicente, para discutir a instalação de uma unidade de ensino cívico-militar no Município.


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Essa Emef foi escolhida para receber esse projeto incentivado pelo Governo Federal. No dia do evento, a diretora da escola, Sônia Laide Lacerda Neves, enviou ofício à secretária municipal da Educação, Nívea Costa Marsilli, alegando que não foi avisada previamente sobre essa atividade, o que prejudicou a realização desse evento para promover um espaço democrático e dialógico sobre o tema. Por outro lado, a Prefeitura informou que recebeu vários e-mails de pais e responsáveis de estudantes sobre essa reunião e citou que a supervisão escolar informou a diretoria, conforme atestado em ata, no último dia 28. A coluna pediu a Administração Municipal o envio desse documento, mas ele não foi enviado.


Esclarecimento


O parlamentar explicou à coluna que essa reunião foi muito importante para quebrar mitos e mentiras que giram em torno do programa das escolas cívico-militares.


O presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), Hector Batista, disse que foi impedido de falar no evento. Coimbra justificou que cinco pessoas de fora da comunidade fizeram perguntas. O número de questões foi limitado por causa do tempo.


Segundo a Prefeitura de São Vicente, a atual fase do processo para a instalação do colégio cívico-militar é documental – o Ministério da Educação aguarda os documentos oficiais suscitados na audiência pública.


Após essa etapa, será aberta uma consulta pública – ainda sem data definida – para que familiares, estudantes e docentes da unidade decidam pela implantação, ou não, do projeto.


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