Vencedores do Câmera Educação veem prêmio como um incentivo para um futuro promissor

Vencedoras receberam troféus na sede do Grupo Tribuna

Por: Rosana Rife  -  24/11/21  -  17:50
Ingrid e Isabella receberam o prêmio da Câmera Educação nesta quarta-feira (24)
Ingrid e Isabella receberam o prêmio da Câmera Educação nesta quarta-feira (24)   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Felicidade e um empurrão para o futuro. Foi assim que as vencedoras da 16ª edição do Câmera Educação definiram a importância de serem as finalistas de 2021. Ingrid Vitória Guimarães Rodrigues, 15 anos, venceu na categoria Comissão Julgadora. Já Isabella de Lima Rezende, 15 anos, teve o texto selecionado por votação popular. As duas receberam o prêmio na sede do Grupo Tribuna, em Santos, nesta quarta-feira (24).


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O Câmera Educação visa promover, fortalecer e incentivar a Educação. Nessa edição, o projeto mobilizou alunos do 9º ano de 143 escolas da região, dez a mais do que em 2020. Foram 89 redações disputando o pódio e um tema que deu o que falar este ano: Cultura do Cancelamento.


“São 16 anos que a gente promove esse evento, que é para o jovem. A gente agradece muito as 143 escolas que participaram este ano e todos os alunos envolvidos. E o mais importante: a gente leva temas atuais para crianças e jovens escreverem e dissertarem sobre eles. A gente gosta muito desse projeto”, informa o diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini.


Tema
Entre cinco temas propostos para a redação, o escolhido este ano foi a Cultura do Cancelamento. Segundo a analista de marketing do Grupo Tribuna, Leila Mota, há sempre uma busca por assuntos atuais, que estimulem o debate e causem impacto na sociedade.


“Existem pessoas que se deixam atingir muito por esse julgamento. Então, até que ponto as pessoas têm direito de fazer isso com as outras. É para parar e refletir. Foi esse o intuito da escolha do tema”.


Comemoração
Com o título: A contemporânea forma de Julgamento, Ingrid foi a escolhida pela comissão julgadora, Estudante da escola municipal Joaquim Augusto Ferreira Mourão, do Jardim Melvi, ela esbanjava felicidade durante a entrega do prêmio.


A jovem conta que ficou em ‘êxtase’ ao saber do resultado. “Fiquei paralisada quando meu professor de matemático colocou meu nome no nosso grupo e todo mundo mandando parabéns, pensei: meu Deus que incrível. Corri para abraçar minha mãe e ligar para o meu pai”.


Ingrid diz que se preparou muito para participar do Câmera Educação. “Participamos de discussões virtuais. Depois preparei a estrutura do meu texto. Vi vídeos no YouTube, pesquisei vários argumentos, fora as alterações de gramática”.


A jovem já venceu as Olimpíadas de Geografia em Praia Grande, em 2020, e agora tem nas mãos mais uma motivação para pensar em uma universidade que queira cursar no futuro. “Gosto de ganhar prêmios porque posso olhar para o passado e ver o que conquistei e pensar: posso conquistar mais ainda. Quando vejo as pessoas em Harvard, stanford, MIT e até em universidades do Brasil, acho muito incrível e quero conquistar isso também”.


O texto Uni-duni-tê: o cancelado foi você! venceu pelo voto popular. Escrito pela Isabella, aluna do colégio Oliveiras, na Vila Antártica, a redação foi a oportunidade para participado de projetos como o Câmera Educação. “É uma mistura de satisfação e gratidão por ter recebido o apoio de tanta gente. Até pessoas que eu não conhecia votaram no meu texto. Fiquei feliz. Estar aqui é uma fora de agradecer a todos por terem confiado em mim”.


Para ela, o tema foi um aprendizado. “ Tudo na vida tem que ser moderado. O cancelamento pode servir para chamar a atenção para questões sociais e atos criminosos. Mas não pode servir para disseminação de ódio. as pessoas precisam aprender a ter mais empatia”.


Estímulo
Para professores e diretores das escolas, o Câmera Educação é um grande estímulo para todos os estudantes. As aulas de redação ganham mais atrativos a cada premiação.


“No começo, eles não estavam acreditando que poderiam vencer. Então, fizemos um Câmera Educação na escola. Premiamos os três primeiros e aquilo já mexeu com os alunos”, diz o professor de redação do colégio Oliveiras, Vinicius Rocha.


A escola Joaquim Augusto Ferreira Mourão levou o prêmio pela terceira vez. A professora de Português afirma que isso é motivo para crescer o interesse pela escrita e pela leitura. “É um projeto que incentiva muito os alunos, porque, muitas vezes, é difícil fazer o jovem se dedicar a escrever e levanta autoestima dos estudantes”.


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