Temendo esgotamento de leitos, prefeito de Santos faz apelo por recursos para atender demanda
Paulo Alexandre Barborsa afirmou que, só em Santos, mais de 60% de leitos de UTI estão ocupados com pacientes com sintomas de coronavírus
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSBD) afirmou que a quantidade de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais da cidade ocupados com pacientes com sintomas do novo coronavírus passou dos 60%. Temendo possível crescimento do número de internados, Barbosa fez pedido para recursos do Governo do Estado e Federal para aumentar leitos hospitalares.
O prefeito santista, e também presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), participou de transmissão ao vivo nas redes sociais do Grupo Tribuna e comentou sobre a situação dos hospitais da região.
Conforme ATribuna.com.br publicou na quinta-feira (30), o total de leitos de UTI ocupados chegaram a 80% e que algumas cidades da Baixada Santista estão sem novas vagas. Após nova atualização da Prefeitura de Santos no sábado (2), a cidade tem 133 pessoas internadas em leitos de UTI.
"Somando leitos de UTIs de hospitais públicos e privados da cidade, temos um total de 63% de ocupaçãp. Tem hospital da região que não tem mais vaga de UTI. É uma realidade local e não podemos negar", afirmou Barbosa.
Os hospitais de Santos estão atendendo muitos pacientes de outros municípios da Baixada Santista. Temendo esgotamento do atendimento em unidades de saúde, o prefeito de Santos fez um apelo pedindo recursos para os Governos do Estado e Federal para atender a demanda.
"Tínhamos um plano, pra ser executado em uma semana, de 530 leitos. Desse número, 330 já foram abertos. Temos 200 sobrando, mas precisamos de ajuda do Governo do Estado, do Governo Federal. Com isso, esses leitos poderão ficar disponível à cidade", disse.
Flexibilização
Inicialmente comentada em reuniões com todos os prefeitos da Baixada Santista, a flexibilização do comércio não irá mais acontecer em Santos. Segundo o presidente do Condesb, situação atual da região não permite flexibilização.
"Os números, os dados que temos não permitem nenhuma flexibilização no momento. Teremos a volta gradual do comércio, com distanciamento, higienização, com responsabilidade e em um momento apropriado. E agora, esse não é o momento, não há condições.
