Surfistas de Santos comemoram vitória de Italo Ferreira: 'forma de perpetuar o respeito'; VÍDEO

Equipe de A Tribuna foi ao Posto 2 ouvir depoimentos de amadores e do surfista e professor de skate Cisco Araña

Por: Jordana Langella  -  27/07/21  -  17:26
 Posto 2 é ponto tradicional de encontro de surfistas
Posto 2 é ponto tradicional de encontro de surfistas   Foto: Jordana Langella/ AT

A conquista da medalha de ouro de Italo Ferreira para o surfe brasileiro, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, é motivo de orgulho e comemoração para quem pratica o esporte de forma amadora nas praias de Santos e também para o Cisco Araña, veterano do surfe santista. Veja mais detalhes na videorreportagem a seguir.


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É o caso do aposentado Marco Antônio Incarnato Novoa, de 70 anos, que tem o hábito de pegar ondas nas proximidades do Posto 2, ponto tradicional onde surfistas de diversas gerações se encontram. “Eu senti muito orgulho de ser brasileiro e ver o Italo representar o nosso País do outro lado do mundo. Foi sensacional, muito gratificante”, comentou.


Celebração que também tomou do espírito de Monia Pomarico, surfista amadora e terapeuta integrativa, de 55 anos. “É uma alegria para todos os brasileiros e, principalmente, para quem gosta do surfe, porque ganhar uma Olimpíada é um reconhecimento mundial. É muito orgulho não só pelo País, mas pelo esporte. É uma alegria total”, acrescentou.


E se o clima de comemoração contagiou quem é fã do esporte profissional, o qual alcançou estreou como modalidade olímpica, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, já para o surfista e professor de surfe, Cisco Araña, responsável pela criação da primeira escola pública de surfe do Brasil, a medalha de ouro é considerada um marco histórico.


Ele acompanha a evolução do esporte desde 1968, época marcada pelo estigma em relação aos surfistas no Brasil e em Santos, principalmente no Posto 2, local onde ele concedeu a entrevista para A Tribuna. “Nós éramos rejeitados, havia muito estigma, o Posto 2 era um lugar onde apreendiam as nossas pranchas”, lembrou.


Contudo, para Araña, hoje, a vitória de Italo eleva o patamar do esporte. “É uma forma de perpetuar o respeito em uma sociedade que via o surfe como algo diferente. O esporte chegar a esse patamar é inacreditável”, comemorou.


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