Santos garante R$ 1,1 milhão para pagamento da segunda parcela do bolsa-alimentação

Os recursos são provenientes de uma parceria da administração municipal com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Por: Por ATribuna.com.br  -  09/06/20  -  11:13
Dinheiro cobrirá o depósito dos créditos nos cartões que foram entregues às famílias dos estudantes
Dinheiro cobrirá o depósito dos créditos nos cartões que foram entregues às famílias dos estudantes   Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

A Prefeitura de Santos garantiu R$ 1,1 milhão para o pagamento da segunda parcela do bolsa-alimentação, que visa garantir a segurança alimentar de cerca de 8 mil estudantes em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia de coronavírus.


O dinheiro é proveniente de uma parceria da administração municipal com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que aprovou, nesta segunda-feira (8) projeto para destinar os recursos por meio do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e custear integralmente o segundo mês do auxílio.


O dinheiro cobrirá o segundo depósito dos créditos nos cartões que já foram entregues às famílias dos estudantes, equivalendo a R$ 202 para crianças matriculadas nas creches, R$ 126 para as da pré-escola e R$ 110 para as de ensino fundamental.


“No primeiro mês, contamos com a parceira do Comunitas e, agora, numa ação pioneira relacionada à pandemia, o CDMCA integra o programa”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Social, Carlos Mota.


Para disponibilizar os recursos, o CMCDA editou uma resolução normativa permitindo que o município e outras organizações sociais apresentassem projetos relacionados a ações de combate à pandemia. De acordo com a presidente do conselho, Suzete Faustina dos Santos, todo o processo de destinação dos recursos teve acompanhamento do Ministério Público e levou em consideração os pareceres do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que orientam as ações dos conselhos municipais de todo o Brasil.


“Durante a assembleia, todos os conselheiros entenderam que se trata de uma situação emergencial e que a proposta é viável, sem prejudicar os demais projetos que estão em andamento. O trabalho é de um olhar só, pelas crianças do Município”.


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