Santos faz ações para o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa
Videoconferência e live abordam vários tipos de agressão, além prevenção de acidentes no trânsito
Duas ações serão realizadas em Santos visando chamar a atenção para os distintos tipos de agressão aos idosos: a videoconferência ‘Envelhecimento e prevenção à violência contra idoso’, nesta terça-feira (15), às 15h, e a live ‘Prevenção a acidentes no Trânsito para os Idosos’, na quarta (16), no mesmo horário. Os eventos marcam o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho.
A primeira videoconferência, realizada pelo Conselho Municipal do Idoso (CMI) em parceria com a Prefeitura, será ministrada pelo geógrafo Rodrigo Cardoso Bonicenha, pela plataforma Zoom. Para participar, basta acessar este link.
Já a live será realizada pela coordenadora do Idoso, Ana Bianca Ciarlini, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), em seuperfil no Facebook. “É uma sensibilização para o tema, pois violência contra a pessoa idosa não é só a agressão física, mas a verbal. Há várias formas de violência e é preciso combater o ageísmo, que é o preconceito contra a pessoa idosa, e o idadismo, preconceito contra a idade”, disse o presidente do CMI, Paulo Henrique Montenegro Lopes Ferreira.
Coordenadora do Idoso, Ana Bianca falará da violência contra idosos no trânsito. “O índice de acidentes no trânsito, vitimando os idosos, é alto, mas as campanhas preventivas já modificaram esse cenário. E o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade coloca Santos em segundo lugar no Brasil como a melhor cidade para idosos viverem”, afirma ela, lembrando que hoje são 97.198 idosos no Município, o que representa 22,63% da população santista, percentual acima da média no Brasil, que é de aproximadamente 15%.
Neste período de pandemia, a Coordenadoria do Idoso tem realizado um circuito de ações virtuais, em lives que tratam temas transversais relacionados a este público, como violência no trânsito, saúde bucal e doenças mentais na pandemia, entre outros. “Quanto mais despertarmos o idoso para os aspectos biopsicossociais, mais autonomia e protagonismo ele terá. A meta não é só termos mais anos de vida, e sim mais vida nesses anos”, ressalta Ana Bianca.