Santos cria programa por luta pelos direitos das mulheres e combate à violência de gênero

Vice-prefeita Renata Bravo assumirá a Secretaria Municipal da Mulher, da Cidadania e dos Diretos Humanos

Por: ATribuna.com.br  -  05/08/22  -  15:56
Atualizado em 05/08/22 - 15:58
Renata Bravo destacou o aumento nos casos de feminicídio durante a pandemia
Renata Bravo destacou o aumento nos casos de feminicídio durante a pandemia   Foto: Isabela Carrari/PMS

A cidade de Santos conta, a partir desta sexta-feira (5), com uma série de ações e políticas públicas que visam o combate à violência contra a mulher e garantir o acesso do público feminino a todos os direitos. O Programa de Empoderamento Feminino (Pró-Mulher) foi lançado pelo prefeito Rogério Santos, em cerimônia que ocorreu no Teatro Guarany.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


Também foram anunciadas a mudança na denominação da Secretaria Municipal de Cidadania para Secretaria Municipal da Mulher, da Cidadania e dos Diretos Humanos e a indicação da vice-prefeita, Renata Bravo, como responsável por esta pasta.


Entre as ações e políticas públicas do Pró-Mulher, figuram a prioridade no atendimento nos serviços municipais às mulheres vítimas de violência. Elas passam a ter, obrigatoriamente, o acompanhamento de uma mulher nos equipamentos de Saúde e classificação prioritária para atendimento nas três unidades de pronto atendimento (UPAs) em caso de violência.


O Pró-Mulher envolverá ações de todas as secretarias municipais e tem como meta encorajar e incentivar as denúncias de violência contra a mulher.


Vale lembrar que o item 5 (igualdade de gênero) faz parte do Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) Agenda 2030, pacto ao qual a Prefeitura aderiu e mantém como política pública. Santos é a cidade com maior percentual de mulheres no Brasil (54,25% da população é formada por mulheres).


O prefeito santista, Rogério Santos, destacou os avanços promovidos pela Lei Maria da Penha, existente há 16 anos, bem como a importância da criação de um programa específico para o combate à violência contra a mulher. "Basta de violência. Cada um tem de fazer sua parte".


Já a vice-prefeita e agora secretária da Mulher, da Cidadania e dos Diretos Humanos, Renata Bravo, lembrou do aumento dos casos de feminicídio, agressões e descaso contra as mulheres, especialmente durantre a pandemia. "Precisamos de políticas públicas para as mulheres. Santos tem 68 mil lares chefiados por mulheres", friosu. .


O secretário de Saúde, Adriano Catapreta, ressaltou que as unidades de Saúde acabam sendo "a ponta do iceberg” dos casos de violência contra as mulheres. "Sabemos do impacto de um programa como este Pró-Mulher. O momento agora é o de interagir com outras secretarias municipais".


Logo A Tribuna