Santos amplia compra de cestas básicas para atender famílias em vulnerabilidade social
Cerca de 2.700 cestas básicas serão adquiridas pela prefeitura de Santos; no total já foram distribuídas 21.949 unidades desde março de 2020
Cerca de 2.700 cestas básicas serão adquiridas pela prefeitura de Santos neste mês de abril para garantir a segurança alimentar de famílias em vulnerabilidade social, afetadas com a fase emergencial da pandemia da covid-19.
O número é quase o triplo do que vinha sendo entregue desde o início da pandemia em 2020 – média de mil por mês. No começo de março deste ano, quando houve agravamento de casos no Município, 2.500 cestas foram compradas. No total, já foram 21.949 unidades distribuídas desde março do ano passado - Segundo a prefeitura, foram distribuídos mais de 74 mil kits de alimentos a familiares de alunos de escolas municipais, por meio do programa Cesta Básica Solidária, da Secretaria Municipal de Educação.
A ampliação das cestas se dá em razão do aumento do número de solicitações na Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds). Recebem o benefício famílias inscritas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e nos Núcleos Integrados de Assistência Social (Nias).
Cadastro único
Devido à pandemia, também é fornecido a famílias sem inscrição no Cadastro Único do Governo Federal, que não acessavam o serviço antes dos impactos da pandemia, como autônomos e pessoas que viviam com renda informal fora do recorte de renda para atendimento na Política de Assistência Social. Nesse caso, as famílias devem solicitar o benefício no Cras de referência de seu bairro de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, preferencialmente por meio dos telefones de contato (ver abaixo).
A família é atendida por técnicos da equipe de Proteção e Atendimento Integral a Família (Paif) e é feita consulta para verificar se há ou não cadastro. “A ampliação da quantidade de cestas básicas para todos os Cras é importante neste momento de agravamento da situação da pandemia de covid-19, que impacta diretamente as famílias em situação de vulnerabilidade social”, ressalta o secretário de assistência social, Carlos Mota.
Entrega
Os Cras entram em contato com cada família para agendar a entrega, a fim de evitar aglomerações nos locais. A quantidade atende à demanda reprimida, explica a chefe do Departamento da Proteção Social Básica, Samanta Lima Venâncio, da Seds. “Tivemos aumento na solicitação de cestas, pois muitas famílias sobrevivem de trabalho informal, que não pode acontecer nesse período, além daquelas que já estavam desempregadas em decorrência da própria pandemia”.
Cada cesta tem 32kg e é composta por alimentos não perecíveis como feijão, arroz, macarrão, farinha de trigo e de mandioca, óleo, fubá, biscoitos, achocolatado, molho de tomate, entre outros.
As cestas básicas distribuídas pelos Cras são, em grande parte, adquiridas pela Seds, com recursos da Prefeitura. No entanto, parte delas também foi proveniente de ação do Governo do Estado, o “Alimento Solidário”, e de doações do Fundo Social de Solidariedade (FSS).
