Santos amplia capacidade em festas de casamentos, aniversários e formaturas
Essas e outras atividades em local privado poderão ter até 60% da capacidade; saiba mais
Uma portaria divulgada pela Prefeitura de Santos liberou a realização de atividades sociais, como casamentos, festas de aniversário e formaturas em espaços privados, com até 60% da capacidade total. Até agora, devido às medidas restritivas para evitar aglomerações e a propagação da covid-19, atividades do tipo na Cidade eram permitidas somente com capacidade máxima de 40%.
Publicada no último sábado, a portaria já está em vigor e amplia medidas destinadas ao setor de eventos. A última flexibilização nas regras havia ocorrido em agosto do ano passado. Outra novidade refere-se à duração do evento, que poderá chegar a até 12 horas - antes, eram oito horas. O período permitido vai das 6h às 23h.
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O diretor da Atrium Eventos, Fernando Moreira da Silva, que atua no setor há 29 anos, diz que flexibilizações são bem-vindas. Porém, destaca que o tempo de duração de festas é justamente o que mais impacta na realização de eventos.
“Dos eventos que eu faço, não cabe nenhum. A gente não tem o hábito do casamento diurno, por exemplo, como em outros países. E produções grandes levam o dia inteiro para montar, umas seis horas de festa e mais umas três a quatro para a desmontagem. Isso para fazer tudo com segurança”.
Por isso, de acordo com ele, mais horas para a preparação seriam bem-vindas. “Quando as coisas são feitas com mais calma, não gera tumulto e aglomeração. As pessoas trabalham mais devagar e cumprem os protocolos com toda segurança”.
Agora, passa a ser permitida colocação de oito pessoas por mesa. No decreto anterior, a previsão era de seis. Os participantes dos eventos também poderão servir-se diretamente nos bufês, porém com obrigatoriedade de utilização de máscaras e luvas descartáveis. Quem descumprir as regras fica sujeito a penalidades, como multa.
Para o médico e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Leonardo Weissmann, o Poder Público precisa ter muita cautela com medidas de flexibilização. “A pandemia não acabou. O vírus e suas variantes continuam circulando entre nós e não está descartado um novo pico de casos, internações hospitalares e óbitos”.