Prefeito de Santos age com autonomia em relação ao antecessor imediato

O prefeito de Santos e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Rogério Santos (PSDB), já está no cargo há quase nove meses completos e, pelo que demonstra, age com autonomia em relação ao antecessor imediato, o ex-chefe do Executivo e também tucano Paulo Alexandre Barbosa. Este, porém, analisa seguir os passos de alguém por quem tem respeito: o ex-governador Geraldo Alckmin, que, mesmo tendo sido fundador do PSDB, em 1988, perde espaço para nomes mais recentes na sigla, como o vice-governador Rodrigo Garcia, pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes. Alckmin, assim, cogita deixar a sigla. Um possível destino é o PSD do ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, em um movimento no qual poderá ser seguido por outros filiados, como Barbosa. O ex-prefeito, por sinal, é um provável nome para o Legislativo em 2022. Resta Barbosa decidir se concorrerá a deputado federal ou estadual. Nesse cenário, que faria Rogério Santos?

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“No momento certo, a gente vai se posicionar politicamente. Eu já posso te adiantar que o Paulo Alexandre tem o meu voto para o cargo que ele for concorrer”, afirma o prefeito, sinalizando que partido não será obstáculo para tanto.

Nem a presença de outros tucanos no momento da declaração, feita em entrevista ao repórter Sandro Thadeu no Paço Municipal, intimidou Rogério Santos. E se tratava de antigos líderes do PSDB municipal: o ex-presidente Fábio Ferraz, atual secretário de Planejamento e Inovação, e o ex-vice-presidente Maurício Queiroz Prado, hoje na direção da Cohab Santista.