Por prevenção, Defesa Civil de Santos inicia visitas a morros
Objetivo é orientar moradores dos riscos em períodos chuvosos
Técnicos da Defesa Civil de Santos iniciarão, na terça-feira (29), uma série de visitas às áreas com riscos de deslizamentos de terra e movimentação de blocos rochosos em morros da Cidade.
O objetivo é levar orientação aos moradores sobre o período de chuvas fortes que se aproxima. O trabalho preventivo prosseguirá até janeiro. Todos os 17 morros serão visitados.
Esses locais foram mapeados pelo Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR) e reúnem cerca de 11 mil moradias, segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Daniel Onias.
Desse total, cerca de 6 mil estão em áreas consideradas de risco médio e quase 3 mil em locais classificados como de alto risco. As restantes fazem parte da classificação de risco muito alto ou baixo.
São áreas específicas localizadas em morros como José Menino, Caneleira e Nova Cintra, cada um com características próprias de ocupação.
“Vamos visitar essas moradias, entregar uma notificação de risco e um folheto. Será uma abordagem corpo a corpo, que terá como foco principal a orientação. Quem mora em encostas, sopé ou topo de morro precisa estar muito atento ao acumulado de chuva e às previsões meteorológicas”, destaca o representante da Defesa Civil.
Sinais como água mais barrenta que o normal, trincas e rachaduras, muros estufados, árvores e postes inclinados são sinais de que algo errado está acontecendo. A orientação, nesses casos, é acionar imediatamente a Defesa Civil pelo telefone 199 e buscar abrigo em local seguro.
Outra ferramenta importante é o sistema de alerta da Defesa Civil enviado por SMS. Para fazer o cadastramento e receber notificações por celular, basta enviar um SMS com o número do CEP para o número 40199.
Volume de chuva
Por influência do fenômeno El Niño, o primeiro semestre deste ano registrou alto vol</CW>ume de chuvas em Santos.
De janeiro ao início de julho, o índice acumulado chegou a 2.552 mm. Só no mês de fevereiro, choveu quase três vezes mais do que a média histórica.
O coordenador municipal da Defesa Civil, Daniel Onias, explica que, por enquanto, não há nenhum indicativo de que o próximo verão terá chuvas além do esperado para essa época do ano. “Deverá ficar na média, o que já é bastante e exige atenção.”
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— Jornal A Tribuna (@atribunasantos) 26 de outubro de 2019