Nova lei deve acelerar obras do VLT em Santos
Legislação permite a extensão do horário de execução de obras públicas até às 20h, de segunda a sexta-feira
Atualizado em 14/04/22 - 10:00
Uma nova lei complementar de Santos (1.162/2022) fará com que as obras da segunda fase do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Município sejam aceleradas.
Em vigor desde a última segunda-feira (8), a legislação permite, excepcionalmente e por prazo determinado, a extensão do horário de execução de obras públicas até às 20 horas, em dias úteis, e até às 18 horas, aos sábados.
A Prefeitura e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) realizaram ontem uma reunião, na sede da estatal, para alinhar as ações a fim de dar maior velocidade nas intervenções e minimizar os impactos aos moradores e comerciantes das vias por onde passará esse meio de transporte.
Esta etapa do projeto - com capacidade para transportar 35 mil pessoas por dia – ligará a Linha 1 Barreiros-Porto (a partir da Estação Conselheiro Nébias) até o Valongo.
Serão oito quilômetros de extensão e sete trens, com 14 pontos nas proximidades de locais estratégicos, como universidades, Mercado Municipal, Poupatempo e Terminal de Passageiros do Valongo.
A EMTU explicou que, com a nova legislação, fará adequações no cronograma das obras realizadas pela construtora Queiroz Galvão. Posteriormente, essa programação precisará passar pelo aval da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Em fevereiro deste ano, o prefeito Rogério Santos (PSDB) afirmou para A Tribuna que já estava estudando mudar a legislação para permitir a criação de novas frentes de trabalho na região central. Ele também admitiu que estava incomodado com o ritmo lento das obras do VLT.
Com a lei complementar, a expectativa da Administração Municipal é que as intervenções sejam concluídas até novembro, ou seja, antes do Natal para não prejudicar os comerciantes neste período.
A Prefeitura informou que está aguardando a nova proposta de cronograma das obras elaborada pela EMTU. A ideia é informar a população sobre o início das intervenções com um mês de antecedência.
“Para a execução dos serviços, é cumprido um rígido protocolo que começa com a divulgação do trecho interditado, por meio de panfletos, aos moradores e comerciantes da região, seguido da publicação no Diário Oficial do Município e interdição do respectivo trecho pela CET”, explicou.
A Administração Municipal destacou ainda que mantém o diálogo constante com representantes de comerciantes e moradores dos pontos impactados pela construção do novo trecho do VLT, que contempla serviços de grande impacto como reestruturação da drenagem, repavimentação de pista e reforma de calçadas.
