Mulheres da Baixada Santista pedalam em busca de autoestima: ‘Mulher pode tudo’; VÍDEO

Grupo ‘Poderosas do Asfalto’ busca resgatar o bem estar de mulheres com mais de 45 anos

Por: Por ATribuna.com.br  -  18/04/21  -  17:22
    Fundadoras do grupo Poderosas do Asfalto de Santos
Fundadoras do grupo Poderosas do Asfalto de Santos   Foto: Jordana Langella/ AT

Grupo de ciclistas da Baixada Santista com mais de 45 anos, criado na pandemia, tem o objetivo de resgatar a autoestima, essência e bem estar de mulheres que se sentiam solitárias durante o período de isolamento.



A equipe de ATribuna.com.br entrevistou as fundadoras sobre a proposta do projeto e como a prática de pedalar altera não só o condicionamento físico, mas a saúde mental, em um momento em que a rotina de todos foi alterada. Confira mais detalhes na videorreportagem acima.


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E o que era apenas uma ideia modesta transformou-se em um grupo com mais de 100 mulheres que têm o compromisso semanal com os trajetos de bike.


De acordo com a servidora pública e uma das fundadoras Célia Goes, de 49 anos, a essência do grupo é mudar a percepção interna de cada ciclista sobre si. “O que caracteriza o grupo é mostrar que somos mulheres guerreiras, mulheres empoderadas, que não ficam só em casa, lavando, passando e cozinhando, sendo só aquela “maridinha” e esposa”, explicou.


Ademais, as poderosas também explicam que durante um período tão difícil de isolamento social, a união feminina é essencial para espantar a solidão. Ademais, as poderosas também explicam que durante um período tão difícil de isolamento social, a união feminina é essencial para espantar a solidão.


Neste sentido, a aposentada Marlene Barbosa, de 50 anos, que tem uma deficiência, atrofia muscular nas duas pernas, diz se sentir realizada com quem é, após um período difícil, em casa, com início de depressão. Ademais, as poderosas também explicam que durante um período tão difícil de isolamento social, a união feminina é essencial para espantar a solidão.


Por fim, a integrante e uma da fundadoras Débora Louzada, ressalta que ao tirar mulheres de dentro de casa, dos problemas familiares e financeiros, também é uma forma de lembrar que “mulher pode tudo”.


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