Morador de Santos com varíola dos macacos está em fase final de isolamento
Segundo a Vigilância em Saúde do Município, primeiro caso de Monkeypox foi em um adulto jovem
O primeiro caso confirmado de varíola dos macacos em Santos foi em um adulto jovem, que esteve em São Paulo recentemente, onde já há mais de 400 notificações positivas para o vírus Monkeypox. Segundo a Vigilância em Saúde santista, ele está em fase final de isolamento domiciliar. Há outros quatro casos suspeitos na Cidade.
A confirmação deste primeiro caso de Monkeypox em Santos ocorreu nesta quarta-feira (27). Com isso, a Baixada Santista tem quatro casos positivos. São outros dois em Praia Grande e um em Itanhaém. Além dos quatro suspeitos em Santos, há investigações em São Vicente e Cubatão, cada uma com um caso suspeito.
"Foi em São Paulo que (ele) adquiriu a doença, apesar de morar em Santos. Ele está quase acabando o isolamento, que é de 21 dias", explica a chefe da Vigilância em Saúde de Santos, Ana Paula Viveiros Valeiras, para A Tribuna.
Segundo Ana Paula, ainda não se sabe como o morador infectado teve contato com o vírus. Ela conta ainda que os quatro suspeitos estão bem e cumprem isolamento domiciliar, além de aguardar o resultado do exame. Alguns não apresentam mais lesões. Os moradores não tiveram idades e bairros informados.
"É importante manter as medidas de higiene, como lavar as mãos, usar álcool e gel, uso de máscaras em local fechado. São as mesmas da covid, porque também é uma doença transmitida de forma respiratória. Evitar aglomeração e contato muito próximo, evitar compartilhar toalhas, roupas de cama, vestimentas. Que a gente fique atento a nossa própria saúde", recomenda.
Porto de Santos
A chefe da Vigilância em Saúde destaca ainda que a Prefeitura tem mantido contato junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a entrada de pessoas na Cidade, seja pelo Porto de Santos ou vindo de aeroportos.
"Temos uma rede de informações emergenciais em vigilância e saúde. Quando uma pessoa chega em Guarulhos (aeroporto), tem algum sintoma e vem para Santos, a gente é imediatamente avisado, com plantão de 24 horas. A mesma coisa na região do Porto. Se chegar alguém em navio, imediatamente a Anvisa nos avisa e a gente trabalha em conjunto para o monitoramento. O pessoal está bem atento".