Edmur Mesquita está internado em estado grave devido a sequelas da covid-19
Ex-deputado estadual foi atendido em Santos e transferido para a UTI do Hospital das Clínicas
O ex-deputado estadual e ex-subsecretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquita, está internado, em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, na Capital, desde a última sexta-feira (4), devido a sequelas provocadas pela covid-19.
Segundo o filho do ex-parlamentar santista, Rodrigo Simonsen, o pai contraiu a doença há três semanas e vinha melhorando. Porém, no final do mês passado, ele começou a sentir muito cansaço e apresentou dificuldades ao se levantar.
“Essa situação nos deixou preocupados e o levamos na segunda-feira da semana anterior até a Beneficência Portuguesa, onde ficou internado. Porém, o quadro de saúde dele piorou, pois o sistema respiratório foi afetado”, afirmou.
Formado em Direito, Edmur tem vasta experiência na política e na administração pública. Ele iniciou a carreira em Santos, em 1982, quando se elegeu vereador pelo PMDB (atual MDB) com a maior votação daquele ano (6.552 sufrágios). Seis anos mais tarde, foi reconduzido ao cargo pelo PSDB, legenda que ajudou a fundar em 1988 e militou até 2018.
No início da gestão do ex-prefeito David Capistrano (PT - 1993 a 1996), ele foi o secretário municipal de Cultura. Em 1995, durante a gestão do governador Mario Covas (PSDB), tornou-se chefe de gabinete da mesma pasta.
Em 1998, a população o elegeu deputado estadual ao conquistar 37.649 votos. Dois anos mais tarde, Edmur disputou a Prefeitura de Santos, mas terminou na quarta colocação, com 10.935 sufrágios.
No Governo do Estado, o santista passou por outras funções de destaque, como a secretaria-adjunta de Cultura, a vice-presidência da Fundação Casa e a diretoria-executiva da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).
Por conta dessa experiência acumulada, Edmur foi nomeado, no ano passado, assessor técnico da Secretaria de Governo da Prefeitura de Santos para ajudar o chefe do Executivo, Rogério Santos (PSDB), na interlocução com os governos do Estado e Federal.
