Decisão sobre o futuro do Carnabanda de Santos sai nesta sexta-feira

Na noite de quinta (30), prefeitura se reuniu com líderes de bandas para ouvir críticas e sugestões; festa em ambiente controlado é cogitada pela administração

Por: Da Redação  -  31/01/20  -  08:52
Policiais em ação durante apresentação de banda de Carnaval no Gonzaga
Policiais em ação durante apresentação de banda de Carnaval no Gonzaga   Foto: Reprodução

Uma reunião para acalmar os ânimos e ouvir sugestões e reclamações. Assim o secretário de Cultura de Santos, Rafael Leal, definiu o encontro com líderes de bandas de carnaval da cidade na noite de quinta-feira (30), no Teatro Guarany. Nesta sexta-feira (31), será feito um anúncio definitivo pela prefeitura com a definição de como os desfiles deverão ocorrer a partir de agora.


O Carnabanda segue suspenso até que sejam divulgados calendário e formato novos para o evento. Vale lembrar que essas medidas foram tomadas depois do arrastão que assustou moradores do Gonzaga durante a apresentação da Banda Carnatole, na terça-feira.


O secretário de Cultura pediu, ainda, que as bandas se profissionalizem o quanto antes. Este ano, 60 bandas se inscreveram para a apresentação nas ruas.


“Vocês precisam ter uma liga constituída, assim como acontece no desfile. É preciso ter união e fazer a coisa de forma correta e jurídica. Não adianta apresentarmos um monte de ideias na semana do carnaval”, disse Leal.


O secretário ainda se comprometeu a respeitar os pedidos apresentados durante a noite. Foram eles: garantir a segurança das pessoas e que as bandas continuem se apresentando em seus respectivos bairros.


“Uma das sugestões é que a festa aconteça em um ambiente controlado, com checagem de acesso. Isso seria feito por pulseiras ou camisetas. Haveria detector de metal e ciência de quem entra e sai, apesar de não ser em local fechado. Seria como é feito o Carnabonde”.


Um ponto que causou polêmica foi a possibilidade de o caminhão não sair do lugar. “Ele ficaria parado para manter o controle. Vamos levar em consideração tudo o que foi falado, mas não dá para manter como está hoje, porque ainda vai dar um problema grave”.


O presidente da Banda do Chapeleiro, da Zona Noroeste, Mauro Mandira, foi aplaudido por todos quando disse que a comunidade não vai aceitar que a banda saia em ambiente fechado. “Precisa ser do jeito que é”.


O presidente da Banda Botafogo, Paulo Roberto, explicou que está apreensivo para saber o que acontecerá até domingo, quando sua banda está prevista para ir à rua.


Já o presidente da Banda BB do Estuário, Wagner Fernandes, defendeu que “não se muda a regra no meio do campeonato”. “Queremos saber quais serão as mudanças apresentadas pela prefeitura de uma vez”.


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