Carreata pede abertura do comércio, acesso às praias e impeachment do prefeito em Santos

Grupo realizou protesto neste domingo, com início em São Vicente e término na Praça da Independência

Por: Sandro Thadeu  -  26/04/20  -  22:52
Atualizado em 26/04/20 - 23:18
Pouco mais de 30 automóveis dos mais variados modelos participaram da carreata
Pouco mais de 30 automóveis dos mais variados modelos participaram da carreata   Foto: Alexsander Ferraz/AT

A necessidade de a Prefeitura de Santos flexibilizar as regras para a abertura dos comércios, a liberação do acesso às praias e até mesmo o impeachment do chefe do Executivo municipal, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), foram algumas das bandeiras defendidas durante a carreata realizada na tarde deste domingo (26).


A concentração dos veículos ocorreu na Praia do Itararé, em São Vicente, na pista sentido à cidade vizinha. O grupo seguiu pelas avenidas da orla da praia santista até o Canal 7 (Avenida General San Martin) e retornou na outra pista, até a Praça Independência, no bairro do Gonzaga.


Pouco mais de 30 automóveis dos mais variados modelos participaram da carreata (incluindo um Jaguar), que foi acompanhada por 12 ciclistas e dez motociclistas.


A fila foi puxada por um caminhão de som improvisado, de onde o Hino Nacional era executado e os líderes explicavam aos demais motoristas e transeuntes o motivo dessa mobilização.


Muitos participantes pediam a saída do governador João Doria (PSDB) e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). 


De forma improvisada, um dos carros trazia o papel com os dizeres “Fora Nhonho” (personagem do seriado  mexicano Turma do Chaves), fazendo uma alusão pejorativa ao parlamentar fluminense.


Um dos organizadores do ato, Luiz Carlos da Silva, disse que a manifestação teve o caráter democrático e cívico.  “Sou patriota e estamos aqui em defesa do Brasil. Uma das nossas bandeiras é a ‘libertação’ dos nossos comerciantes”, disse.


Por volta das 17h30, os manifestantes se dirigiram até a residência do prefeito Paulo Alexandre Barbosa. No local, eles reivindicaram que haja a liberação da economia. "Fiz um pronunciamento educado, democrático, respeitoso, para que o prefeito revogasse imediatamente o decreto que proíbe o acesso a praia e ao mar, consequentemente, o uso dos jardins e da ciclovia. E, principalmente - que foi o grande objetivo do movimento de hoje, a liberação de uma maneira ordeira, cívica, da economia. Grandes empresas, médias, pequenas, profissionais liberais, autonomos e ambulantes", explicou o delegado e professor universitário Carlos Alberto de Sá Romano.


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