Beneficência Portuguesa de Santos abre unidade externa em agosto

Chamado BeneCor, pronto-socorro será especializado em atendimento neurocardiovascular

Por: Redação  -  08/06/21  -  17:21
  Objetivo é aprimorar o atendimento neurológico e o cardiovascular
Objetivo é aprimorar o atendimento neurológico e o cardiovascular   Foto: Divulgação

O hospital Beneficência Portuguesa terá um pronto-socorro especializado em atendimento neurocardiovascular no Gonzaga, em Santos. Chamado BeneCor, deve abrir em 21 de agosto, quando instituição fará 162 anos.


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Essa será a primeira unidade fora da sede do hospital, dando início a um plano de expansão, informa o presidente da Beneficência, Ademir Pestana.


O cardiologista Rodolfo Leite Arantes afirma que a necessidade de atendimentos fora de ambientes hospitalares foi uma necessidade que se acentuou na pandemia. Por isso, o pronto-socorro terá a missão de oferecer atendimento neurocardiovascular com rapidez de diagnóstico e, se preciso, o paciente será removido para o hospital: haverá uma UTI móvel para isso.


“Ao longo deste último ano e meio, as pessoas ficaram com medo de sair de casa para ir ao supermercado. Imagine ir ao médico e, quem dirá, ao pronto-socorro. A ideia, portanto, é ter uma unidade avançada fora da unidade hospitalar com todos os recursos possíveis, mas sem o risco, entre aspas, da covid. [TEXTONOVO]Ele vai ser a cereja do bolo”, diz. A Benecor ficará na Rua Luiz Suplicy, 39/41, no Gonzaga.


Equipamentos


O hospital também adquiriu tomógrafo e aparelho de ressonância novos. Foram investidos cerca de R$ 7 milhões. “A ressonância tem software voltado para o coração e a mama. É um avanço para a oncologia também, porque o hospital é referência em coração e oncologia”, acrescenta Ademir Pestana.


Integração


As novidades fazem parte da maneira como a instituição vem trabalhando atendimentos em saúde, com foco em integrar modalidades no Centro CardioneuroVascular, diz Arantes: “A doença circulatória não é restrita somente ao coração, ou só ao cérebro ou só à região vascular circular periférica. Ela é uma doença sistêmica (da corrente sanguínea)”.


Segundo ele, dessa forma, é possível chegar a um diagnóstico mais rápido, o que é fundamental para esses pacientes. “Se você retardar o diagnóstico, a tendência é que o indivíduo tenha uma perda muito grande da sua qualidade de vida, se não perder a própria vida. Então, a ideia desse tipo de projeto é fazer um ambiente que tenha as três especialidades que possam fazer diagnóstico e tratamento precoces, visando à redução de sequelas futuras e mortalidade.”


A UTI atua com outro conceito. Nela, o paciente é monitorado ininterruptamente em um apartamento, com direito a acompanhante, e estrutura especial que dispõe de equipamentos de ponta.


Por enquanto, o atendimento é destinado a planos de saúde e pacientes particulares.


“Evidentemente, para esse doente que já está na UTI, toda essa urgência já cessou. É o tempo de assistência, e nada como o carinho de quem ele confia. Então, são a técnica, a qualidade e a dignidade, que é o fator humano, de que o hospital jamais abriu mão”, diz o diretor técnico, Mario Cardoso.


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